Fomos vizinhos de parede colada nos idos de 1970/72, na Rua da Matriz(aquela ao lado da igreja nova). Então eu ainda na casa dos meus avôs Augusto e Carlota, quando a família do Sr. Gabriel e D.Teté vindos de Caruaru(PE) chegaram na Macondo Sertaneja. Era uma família bastante numerosa: João, Iracema, Iremar, Ezequiel, Vavá, Acidália, Vânia, Erivan...
Durante algum tempo o seu Gabriel manteve um fabrico de pirulitos. Lembro-me ainda das pequenas formas de aço divididas em duas partes com uma pequena abertura para inserção do palito. Minha memória olfativa também consegue lembrar-se do cheiro adocicado que predominava quando o tacho estava no fogo com os ingredientes secretos (água, açúcar e acho que limão...)
O Iremar atualmente mora em Angra do Reis(RJ), onde trabalha como professor para crianças surdas e também é ligado as artes cênicas atuando como ator, e também é blogueiro.
http://fiofofeliz.blogspot.com/
E hoje ele nos traz algumas fotografias dos tempos delmirenses e ainda acrescenta uma de um de seus/nossos antigos vizinhos: O João Costela.
Vamos ao texto enviado pelo Iremar.
Caríssimo,
Ezequiel, acompanhado por Lenilda, está recebendo o diploma. A professora é a Dra. Amélia, esposa do Dr. Petrúcio. Durante a festa, Ezequiel exagerou na bebida, entrou em coma e a professora necessitou chamar o Dr. Petrúcio para atendê-lo. Aliás, o Dr. Petrúcio foi meu professor de Programa de Saúde.
Lembro-me de uma aluna, acho que seu nome era Gorete, que faltara a aula e, na aula seguinte o Dr. Petrúcio aplicou uma prova oral. Gorete havia faltado a aula, mas estudara.
Quando o Dr. Petrúcio perguntou-lhe qual era a fórmula da água, ela respondeu de pronto: H20!! (agá dois zero) Foi aquela gozação. Mas o Dr. Petrúcio, inteligentemente, considerou a resposta como certa.
Você se lembra da professora Noélia, de História? Ela confiscou um gibi que eu estava lendo durante sua aula. Esquálidus - acho que era um lançamento da Disney. Confiscou e não me devolveu. O gibi, como a maioria do que eu lia, era emprestado. O garoto que me emprestou era filho do dono de um restaurante, localizado próximo do GVM. Infelizmente, não me recordo do nome dele. O livro custava, em moeda da época, duas entradas e meia no Cine Real. Felizmente, o garoto tranquilizou-me, dizendo que eu não precisava pagar. Eu não teria como.
Durante muito tempo, a professora Noélia desfrutou da minha “simpatia”.
Você decide como e quando postar, meu caro.
Um abraço.
Iremar de Paula.
Agora pessoal é com vocês.