O nosso blog anda mais uma vez caindo pelas tabelas. Poucas colaborações. Raros comentários. E quase nenhum leitor novo. O Clubinho está já fechando as portas por falta de movimento. E para dar um alentozinho estou postando duas imagens da antiga rua do Progresso que hoje é a principal avenida da nossa Macondo.
Um exercício interessante seria fazer uma análise comparativa com a imagem enviada pelo nosso colaborador Ivã Balbino e postada no dia 28 de junho de 2008.
Será que houve tantas mudanças assim?
Agora é com vocês.
22 comentários:
As imagens deste post foram "tiradas" do endereço www.sertão24horas.com.br. Não pedi autorização. Fiz assim pq o mesmo site já utilizou imagens do meu acervo particular(com imagem de pessoa da família-numa matéria sobre a cidade de Piranhas) e tb não solicitou minha autorização. Então estamos quites.(rs). Qualquer "bronca" com os direitos eu retiro numa boa. Grato e abraços a todos.
Quem disse que Macondo não está nas páginas de jornais estrangeiros? Espiem só este link http://www.elporvenir.com.mx/notas.asp?nota_id=234873
Pena que a notícia não é edificante. Mas fazer o quê?
Essa reclamação bate em cheio pois eu prometi enviar um material e não cumpri ainda a promessa. vou enviar ainda esta semana. Tenho uma foto de um beco que alguém alegou por aqui que rivalizava com o das 7 facadas. Não sei se é verdade, mas por via das dúvidas capturei uma imagem do mesmo.
OI César...há quanto tempo. Acho que esse modelo de página afugentou um pouco o pessoal (andei meio com preguiça ultimamente). Mas eis que ainda tenho um material ainda que posso lhe mandar. Aguarde!!. Apesar de nunca mais ter postado comentários, tenho lido ainda alguns de vez em quando. Mas o medo de sumir de vez esse blogger ainda me assusta. André.
OI César...há quanto tempo. Acho que esse modelo de página afugentou um pouco o pessoal (andei meio com preguiça ultimamente). Mas eis que ainda tenho um material ainda que posso lhe mandar. Aguarde!!. Apesar de nunca mais ter postado comentários, tenho lido ainda alguns de vez em quando. Mas o medo de sumir de vez esse blogger ainda me assusta. André.
André até que este layout é mais "bunitinho" que o anterior. E ainda tem a vantagem que os comentários não somem misteriosamente. Apesar de meio -invocado o sistema até que funciona. Creio que o pessoal não está participando é pq a fonte "tá se esgotando" mesmo. Abraços e aguardo o material prometido.
Blog, como tudo na vida, tem altos e baixos. Realmente devemos nos preocupar com os baixos. Muita gente tem se ausentado, inclusive eu. Cadê o Eraldo Vilar, Dermeval Lacerda, Côca, Maria Luiza e tantos outros?
Vamos pessoal, é hora de trabalhar!!! Mãos 'a obra!!!
Sobre a Rua do Progresso, Castelo Branco, Carlos Lacerda e não sei mais quantos nomes, de fato sofreu profundas modificações desde as décadas 50/60 quando alí morávamos, eu, Paulo da Cruz e outros.
A rua não era toda calçada, as cabras vagavam por ela, não havia calçadão nem ponto de onibus, muito menos semáforos.
Com o progresso, todas essas coisas e outras mais, foram sendo adicionadas e hoje temos uma macondo cosmopolita, com ares de cidades cenográficas da globo. Culpa da TV? Culpa de nada ou ninguem. Somente a marcha inexorável do tempo. Que fazer?
Mas que era gostoso quando alí havia feira, sexta e sábado, estudavamos no prédio do GEDG, primário ou ginásio, iamos ao Cine Real e ao Cine Pedra, fazíamos festas na sorvetreria de Zé Raul. Bebia-se nos Bares de Maninho ou de Bilu.
Éramos felizes e, como diz o dito popular, não sabíamos.
É, César, dois períodos da nossa história, a foto de Ivã Balbino e essas duas atuais. A Progresso progrediu e muito, está belíssima. Abrahão esqueceu de dizer que ela também já foi Petrolândia.
Faz uns três anos que não vou a Delmiro. A foto do centro da cidade mostra que cada vez mais há capricho no embelezamento da minha terra. Creio que é beleza mesmo e não aquela idéia de que toda foto colorida faz do feio bonito. Parece que há zelo pela limpeza, pelo menos as duas fotos fazem-nos pensar assim. - Certa vez, o Ricardo Menezes, se não me falha a memória, disse não gostar muito desse tipo de podação das árvores. Mas, aqui pra nós, fica bem bonito, não?
Na verdade a gente era feliz, não pela cidade em si. A felicidade advinha da nossa inocência, da nossa juventude, dos flertes com as menininhas (com seus peitinhos durinhos). Muitos diferente de hoje: preocupações, dívidas, frustrações, coleterol alto, bico de papagaio, hipertensão). Sem falar das "meninas", que hoje a gente se relaciona: não têm mais aqueles peitinhos durinhos.
Se antes eram peitinhos de ovos cozidos, hoje são "peitinhos" de ovos estrelados (ou "estralados"). rs... hehe
Concordo com Ricardo. As nossas saudades da velha Macondo são decorrentes da nossa juventude. Tudo, ou quase, era festa. Não tinhamos tantas preocupações, como as temos hoje. O que ocupava os nossos pensamentos eram as garotas, festas, peladas, etc. Eram coisas bem diferentes de contas a pagar, exames médicos, tempo que resta de vida, problemas familiares, etc. Claro que temos coisas boas também para ocupar o nosso quotidiano, mas, precisamos compartilhá-las com as não tão boas. Bom, faz parte da vida. Como recordar é viver me sinto bem quando vou a DG e relembro as caminhadas que fazia pela cidade, perambulando, a toa, sentindo, cheiros e sons. Que saudades daquelas músicas que tocavam nos bares de Maninho e Bilú, antes das sessões dos Cines Pedra e Real, das conversas na antiga Praça Delmiro Gouveia, e por aí vai. Hoje, na contemporaneidade da televisão, filmes em DVDs, e outras "cositas más", já não se vive como antigamente. Os mais velhos já se acostumaram, os mais novos só conhecem esses novos comportamentos. Enfim, talvez daqui há algumas décadas os mais jovens estejam agindo como nós, delmirenses, ou quase, maduros, comentando os bons anos de sua juventude. Só precisará de um César que crie um espaço para esses encontros carregados de saudades e comentários tipo: "na minha época". Por enquanto vamos continuar mantendo o nosso espaço. Abraços à todos.
Pesquisando pela internet achei algo a falar sobre delmiro...
vejam:
http://especiais.fantastico.globo.com/melevabrasil/2008/06/25/so-falta-o-principal/
outros videos de uma pessoa ilustre da cidade no fantastico
http://especiais.fantastico.globo.com/melevabrasil/2008/06/25/so-falta-o-principal/
As fotos apresentadas mostram uma DG vibrante, moderna, adequada para atrair turistas. Infelizmente, a partir do intervalo de tempo em que elas foram tiradas e hoje, ocorreram algumas alterações, creio que fruto de falta de manutenção das obras que foram feitas no centro da cidade. Por outro lado, vindo-se do Desvio em direção ao Centro, deparamo-nos com um prédio do antigo Cine Real abandonado e caindo aos pedaços, além do novo prédio construído onde outrora foi o casarão de Luiz Xavier faltando reboco em algumas partes. Uma bela feiura, se é que se pode flar assim. Fiquemos apenas pelo Centro. A periferia é caso de polícia. Abandonada, as pessoas vivendo em condições precárias, em ruas estreitas, melhor dizendo, vielas e ruelas, sujas com crianças desnutridas, mulheres fofocando nas portas, janelas e calçadas. Enfim, a nossa Macondo.
Resolvi entrar na polêmica da rua do Progresso, atual Castello Branco, em homenagem ao general golpista, já foi Carlos Lacerda... poderá ter outro nome no futuro, mas quem perguntou que nome deveria ser à plebe? Faltou um Plebiscito (que fale a Plebe, rude ou academizada, hoje alpinista na condição de nova classe-média). Ontem, em Seabra, coração da Bahia, um cidadão de nome Jorge Tanuri, professor de economia, me brindou com a seguinte frase: "Pai rico, filho nobre, neto pobre..." E falou isso após a gente conversar sobre Delmiro GOuveia, o homem e a cidade. Mas o que isso tem haver com a Rua do Progresso, atual Av. Castello Branco? Bem, olhem as famílias delmirenses, e reflitam quanto aos que detinham pequena fortuna e hoje são funcionários de pessoas que viviam à margem da dita sociedade. Mudou muito o cenário econômico, mas a evolução cultural não se deu de maneira satisfatória. Paulo Cruz comenta que a melhoria da avenida busca atrair turistas, mas para o quê se os atrativos seriam monumentos ou paisagens? As casas da Vila Operária já não apresentam suas fachadas originais, no passado, um prefeito incensível mandou derrubar a casa do Sr. Delmiro Gouveia e em seu lugar colocaram um Cruzeiro (sic); uma família vende um imóvel antigo, já bastante descaracterizado, porém dava para re-construir, cf. dados do IPHAN, para abrirem uma loja de sapatos (sic). Outros tantos monumentos, como a Usina Angiquinho servem como cartão-postal para Paulo Afonso (estou até devendo postar isso). Então, o que querem com Delmiro? O turismo que o Rio S. Francisco oferece, os monumentos históricos, a gastronomia, entre outras peculiaridades, são elementos que certos políticos só usam quando é para montar cena ou apresentar projeto para captação de recursos. O povo precisa ficar atento a isso. E como eu não estou apostando na morte deste Blog, fica a minha proposta quanto ao seu papel: guardião da memória de várias gerações e espaço democrático para a busca de soluções e solidariedade com a nossa brava gente de Macondo. Do correspondente em Salvador, Luiz Orleans.
"Mas o que isso tem haver com a Rua do Progresso?..." Tratei monetariamente, como alguns têm feito, de maneira despudorada. Para o nosso consumo, proponho a revisão, leia-se: "Mas o que isso tem a ver com a Rua do progresso?", já que a essa terra só podemos dizer que temos muito amor por ela. Do corresponte em Salvador, Luiz Orleans
Luiz, poderemos começar o processo de preservação do que resta, pela tranformação do GEDG em Museu, Centro Cultural, Memorial ou que outro nome o deêm.
Uma ótima idéia. O espaço sugere isso até pela arquitetura. Fica barato rever um outro equipamento para a atividade escolar, aproveitando o GEDG para algo que sintetize o pensamento de Delmiro Gouveia: o novo e a preservação. Poderia funcionar um Centro de Inclusão Digital e Espaço para Capacitação e Formação, ou mesmo ser uma Biblioteca a serviço do novo recorte da Delmiro que abrigará um Campi (ou Campus) Universitário.
Para colocar o quê, dentro do museu? Há tantos objetos, documentos, etc, preservados, para lotar um museu do tamanho do GEDG?
Não sei se tanta coisa sim. Mas tenho certeza que algumas fotos inéditas e antigas do passado delmirense postadas neste blog ficariam bastanta interessantes em formato gigantesco. Imagino tb que não seria nem um Louvre, nem Hermitage ou MAM, as estaria adequado aos padrões macondianos. Acho que seja uma excelente idéia que o Abrahão nos deu de mão beijada.
"Campus", plural "campi"
então maos a obra. Paulo da
Cruz, por sua ligação com a UFAL, pode viabilizar a ideia. que tal?
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