quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Senhor Augusto Francisco: Um Delmirense.



Hoje o post são dois emails enviados pelo Alexandre(Recife). Interessante é que nos traz a baila o nome do seu avô. Até então eu não conhecia este senhor delmirense. Dos leitores contumazes daqui acredito que o Paurílio o tenha conhecido. Mas vamos atiçar outras memórias também.


Olá, César! Boa tarde!


Meu nome é Alexandre Azevedo. Moro em Recife; sou filho de Maria Augusta, sobrinho de Valda e primo Jaciara. Elas estão na página:

http://www.amigosdedelmirogouveia2.blogger.com.br/2007_10_01_archive.html

Tive a grata surpresa de saber, através da minha prima, sobre a existência desse blog e estou bastante admirado por esta louvável iniciativa de preservar a memória; parabéns!

Como tenho algumas fotos (são poucas), gostaria de saber se posso enviá-las a você por e-mail. Ainda vou dar busca em nossos álbuns e depois escaneio. Tenho, também, uma de meu saudoso avô Augusto Francisco, que foi operário da fábrica e professor de muitos garotos nos anos 30 e 40.

Caso deseje receber, por favor me escreva e me sentirei honrado em coloborar.

Até breve!


Boa Tarde, César!


Sobre o que comentamos nos e-mails anteriores, envio para você uma das fotos que falei. Como passei o mês de janeiro fora e ainda tenho que procurar as outras, enviarei mais tarde.

Na foto anexada, estamos eu e meu avô (delmirense orgulhoso!), numa comemoração da fundação do Santa Cruz F.C. em 1974. Como falei, ele foi operário da fábrica, mas como um homem autodidata que era, após seu trabalho, alfabetizou (ensinando na sua própria casa e gratuitamente), muitas crianças nas décadas de 30 e 40; só nos anos 50 ele se mudou para Recife.

Augusto Francisco de Aguiar Silva, nasceu em 1905 e faleceu em 1984. Esposo de Elvira e pai de Valda, Maria Augusta, Valdomiro, Leonora, Leonardo, Antenôra e Esmeralda.

Obrigado pela atenção, desculpe a demora e, em breve, enviarei as outras.

Grande Abraço!

Alexandre Azevedo


5 comentários:

Anônimo disse...

cesar adorei a postagem amanha mesmo esterei mandando pra vc fotos da familia completa e um relato de um dos filos dele o Valdomiro abracos...

Anônimo disse...

Que grata surpresa! Conheço essa família. Conheci seu Augusto, dona Elvira, Valdomiro, Leonardo, Maria Augusta, Antenora. - Claro que eu era muito pequeno quando nossas famílias foram vizinhas na vila da fábrica em Delmiro. Depois eles se mudaram para o Recife, mas uma vez ou outra Maria Augusta ia a Pedra de Delmiro e sempre nos revíamos. Tenho até fotos antigas, na Pedra Velha, onde ela e Antenora aparecem e estou providenciando para colocá-la no blog. Lembro-me até de seu Carlos, esposo de Maria Augusta que andou na nossa terra quando eles eram noivos, lá pelos anos 50... Há muitos anos não vejo toda essa gente, mas permanece a amizade através dos nossos queridos Zé Inácio e Valda.

Anônimo disse...

Quando li o texto de Alexandre, sobre seu Augusto, lembrei-me de já ter ouvido minha mãe comentar a respeito desse lado de PROFESSOR que ele tinha. Hoje me comuniquei com ela e comentei sobre esse fato e recebi a confirmação - ela, aos 12 anos de idade, foi aluna de seu Augusto e agora está com 80. -- Para conhecimento de Alexandre e lembrança de dona Maria Augusta, o nome de minha mãe é Vanilda e reside em Paulo Afonso.

Abc disse...

Olá, César!

Ficamos muito felizes com a foto do vovô Augusto no blog! Acabei de mostrar para minha mãe, Maria Augusta, e ficamos impressionados com a memória do Paurílio! Ele lembrou até das visitas de meu pai a Delmiro Gouveia.

Paurílio, minha mãe, que vai completar 78 anos no mês que vem, se lembra de Dona Vanilda e gostou muito de saber que ela está bem.

Depois envio outras fotos para César analisar e ver se poderá inserí-las neste blog que já passou a ser o arquivo histórico de Delmiro.

Um grande abraço!

Alexandre Azevedo

Circe disse...

Caro César,

Sou prima de Alexandre Augusto, filho de Maria Augusta. Isso me faz também sobrinha de Valda Moreira e prima de Jaciara Moreira. Sou filha de Leonora, irmã das duas senhoras já citadas. Meus parabéns pelo seu blog! Um instrumento ímpar na preservação da memória.

Há muito tempo que procuro um cordel que narrou um 'episódio' envolvendo o meu avô, Seu Augusto Francisco. Eu só tenho os versos iniciais dele. Estou fazendo uma monografia sobre cordeis e seria absolutamento perfeito se eu pudesse localizar este em particular. Se você souber alguma coisa, tiver qualquer pista em muito eu agradeceria.

Este é um trecho - único preservado pela memória da minha mãe - de um cordel sobre um confronto de desafetos envolvendo meu avô no interior de Alagoas. Há muito tempo que procuro pelo cordel completo. O título era "Zé Garcia e o Bacamarte" e a capa trazia a xilo de um homem com bacamarte no ombro.

"Compadre Militão eu vim aqui
lhe dar um aparte
Seu filho mais velho
lá em casa fez uma arte
Ou ele casa com a minha filha
ou com este bacamarte.

Compadre Zé Garcia
não precisa de armamento
Se o rapaz fez mal a moça
nos faremos o casamento."

Reza a lenda que meu avô foi exigir a família do rapaz para que o 'cabra' assumisse com sua falta. Isso é lá para os idos do final dos anos 30, início dos 40.

Abraços!