quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Imagens do Passado Delmirense( por Joicy Oliveira)

Quando o blog está esmorecendo e caindo pelas tabelas e eu já desistindo de mantê-lo, eis que chegam “novidades”. E melhor. Material de primeira qualidade enviado pela nossa nova colaboradora Joicy Oliveira. E nas fotografias recebidas há uma que é um verdadeiro registro histórico da antiga banda de música da cidade. Será que os nossos leitores conseguirão identificar alguns dos músicos? Olha aí um desafio para o Abrahão, Paulo da Cruz e o Paurílio entre outros pesquisadores do passado delmirense.

Abaixo transcrevo na íntegra o email recebido.

Boa tarde, Cesar!

Sou prima do Cleiton, neta de D. Inácia. Estas fotos me foram entregues pela minha mãe. D. Jane (professora da Escola Delmiro Gouveia) e resolvi enviá-las a você. Na foto maior, tem a minha mãe e a minha tia Dety (na janela) e um dos componentes da banda é o pai da Bernadete Feitoza (S. Nozinho);

O prédio que aparece na outra foto é a sede do SESP em Delmiro, logo que foi construído;

Na foto que tem duas pestinhas, sou eu e o meu irmão Aloir Junior, sentados na varanda da casa de Tio Inácio; E a outra sou eu, na Escola Delmiro Gouveia, em dia de aniversário (quando namorava (??) Beto (falecido) irmão de Buiú. Tenho uma foto com a turma toda do colégio. Depois te envio

Abraço.

Joicy Jane Santana de Oliveira





12 comentários:

Paurílio disse...

César, belas e interessantes fotografias. Quando leio aqui no blog o nome dos Feitoza, volto no tempo, com muita saudade. Quando menino, morei na Rui Barbosa e essa família morava na Floriano Peixoto (a rua do Padre) - na vila operária. Ainda lembro do seu João Feitoza e dona Cota, os chefes da família; dona Carmelita, Carmélia, Mima, Tonho, Onélio, Zizi, Nozinho (destes dois últimos guardo muito pouco a fisionomia). Nossas famílias se davam muito bem. Faz muito tempo que não vejo essas pessoas. Na foto da banda, reconheço mesmo Zé de Euclides (pai de Torinha), na última fila, o que está junto ao portão; posso arriscar outro - Nozinho, na primeira fila, os sentados no chão, o que está bem no meio, com uma clarineta. Peço que Joicy confirme ou corrija.

Anônimo disse...

Só foto rara. Parabéns! David

André disse...

César, o blogger em todos esses anos é tão completo e repleto de imagens da nossa Macondo que cada canto e recanto já foi mostrado por aqui ao longo desses anos. E essas fotos vieram enriquecer mais ainda a nossa história. Joyce, a propósito, por onde você anda?Onde mora atualmente?O que faz?Desculpe as perguntas, mas eu me lembro de você, pois é da minha época do G.E.Delmiro Gouveia. Sou o André, filho de Luzinete, que morava na Substação. Satisfação em ter lido essas poucas linhas aqui no blog!.

Luiz Orleans disse...

Fui aluno de dona Jane no G.E. Delmiro Gouveia. Acredito que no 3o. ano primário, em 1977. Me recordo dela como uma pessoa meiga, mãe de duas crianças, aliás, Joyce e seu irmão, Aloir, que nunca imaginei que tivesse esse nome. Ela fala de Buiú, meu contemporâneo que cedo se foi... Uma coisa puxa a outra, é o fio da roca que produz o novelo e o tear constroi o tecido intricado. Pessoas, paisagens, coisas, tudo é parte do todo, a Macondo sertaneja, de mãos que a tecelagem calos produziu, em algo e em algum momento nos uniu. Do exilado, Luiz Orleans.

André disse...

Alô Orleans...saudações vascaínas, 111 anos hoje da cruz de malta (seja qual foi o seu clube). D. Jane também foi minha professora, acho que na 4ª série. Agora uma pequena lembrança a um conhecido delmirense que se foi há cerca de 01 mês: "Ciço Pataxa", que foi motivo de um post aqui neste blog com o tema AS GRANDES CAÇADAS EM DELMIRO, acho que em janeiro deste ano e cuja fotografia foi adquirida junto a ele, infelizmente, não sabia eu que estaria prestando também uma útlima homenagem a ele.

Danubio de Oliveira disse...

Fiz um breve contato com o Edson Borracha e ele me disse um pouco do grande encontro internacional dos "Amigos de Delmiro Gouveia" ocorrido no último fim de semana.
-Foi uma bela reunião, com direito a rega-bofe, discursos acalorados e saudosistas e a promessa de manterem vivas as chamas dessa longa amizade. Eu reitero meus sinceros agradecimentos ao Dr. Cleyton Feitosa pelo convite ao encontro, mas que infelizmente por compromisso assumido anteriormente, não deu p/participar. Assumo desde já o compromisso de no próximo encontro (se não for abduzido para a constelação do Órion) participar para dar meu abraço à todos.

Anônimo disse...

Pois é Danubio os cabras fazem festa e ng manda fotos ou relatos do evento para o blog.

César

Unknown disse...

oi, César.
Sou o Iremar de Paula.
Você é irmão do Marcos?
Morei em DG na década de 70. Estudei no Vicente de Menezes, tomei banho na passagem, corri de Brasileiro, morria de medo de Tarzan, ouvia o PRPC - Ponto Regional de Propagandas Comerciais, ajudei seu Sebastião na feira, li Jacques Douglas e, provavelmente, todos os livros de bolso do Marcial Lafuente Estefânia. Estudei com Risalva, o delegado - inclusive - escapamos das aulas durante um período, porque apareceu um professor de karatê, e podíamos optar por suas aulas. Fui amigo do Hélio, porteiro do Cine Real, e varria o cinema em troca de entradas gratuitas. Lembro-me de um sujeito que transportava compras da feira, desde que, entre as mercadorias não tivesse cebola. Tive aulas de teatro e assisti a Paixão de Cristo no circo do Joval. Meu último endereço em DG foi COHAB 55. Fui vizinho do Polodoro (D. Nitinha, etc.
Sou irmão do Ezequiel, João Batista, Iracema, Walter. Trabalhei na sorveteria de seu Conde. Chupei picolé de biscoito, creme, murici...
Ájudei a espantar o condor nas sessões e Cine Real.Sou filho da D. Teté e Gabriel.
Um abração!!!!!

César Tavares disse...

Caro Iremar lembro de vc sim: Um menino magro e alto Vcs moravam na casa ao lado do meu avô: na Rua da Matriz, 222. E vc talvez lembre que eu ajudava vc e o Vavá na elaboração dos pirulitos feitos na fábrica do Seu Gabriel. Lembro tb de suas irmãs: Iracema(que casou com o mineiro Zezão, Assidália(?), e acho que Nilvânia)

César Tavares disse...

Iremar transmita tb minhas lembranças ao seu irmão Ezequiel. Lembro tb que quando vcs se mudaram de Caruaru para DG, o Ezequiel só chegou posteriormente, pois estava passando uns dias em Gravatá(acho que na casa de algum parente. Um menino que tinha uma boa conversa, inteligente e esperto.

Unknown disse...

Tem razão, César.
Ezequiel era o mais esperto e "maloqueiro" da família. Ele maiava nos circos por nós dois: maiava, inventava uma desculpa pro porteiro, eu entrava no lugar dele e depois ele maiava outra vez.
Ele também pegava os pedaços de ingresso no lixo do Cine Real, colava com resina extraída da algarobeira (?) e à noite vendia por preços módicos.
A estratégia dava certo quando o dono do cinema rasgava vários ingressos de uma vez. Mas, certo dia, o movimento estava fraco e ele recebeu apenas o nosso. Resultado: descobriu e foi aquela correria...
Depois conto mais histórias.
A família - Meus pais:Gabriel, falecido em 1996, Etelvina; irmãos: João, Iracema, Ezequiel, Iremar, Walter, Acidália, Iracilda Lucivânia (isso mesmo), Ágda Enavany, Erivan Clemilton, e a mais nova Gabriela.
Moramos, a maioria, aqui, em Angra dos Reis - RJ.
Um abração.

Unknown disse...

Vou garimpar com minha mãe fotografias nossas de DG. Creio que são poucas, porque naquela época, fotografia era artigo de luxo.