O texto em forma de poesia abaixo foi enviado pelo Edmo Cavalcante((Maceió)
BARBOSA X PALMEIRINHA
Texto postado originalmente em 16/06/2005
Hoje tem futebol no campo do Agro
É Barbosa e Palmeirinha que vão jogar
Hoje vai muita gente lá para torcer
Virgílio Gonçalves já anuncio no PRPC
Hoje é domingo e tem Barbosa e Palmeirinha pra variar
Dr.Luiz já está pra lá e pra cá com bandeira do Barbosa no carro
Seu Virgílio dos Correios já falou que de qualquer jeito vai ver o seu
Palmeirinha ganhar
Sacol com certeza hoje vai apostar
Bico Fino, Bado, Tonho de Eusébio, João Carlos e Gilmar
Os eternos craques vão fazer suas jogadas e o público vai aplaudir
Ouvi dizer que Adelmo vai apitar
Pelo jeito hoje o campo fica lotado
Capaz até de D.Percília invadir o gramado
Tem Barbosa e Palmeirinha hoje
Em todo sertão o clássico mais respeitado.
Atlético Delmirense em dois momentos(Rua dos Correios)
Times diversos em sua maioria com alunos do GVM.
O Edmo faz reminiscências ao tempo em que o futebol era uma das poucas coisas que havia para se assistir nas ensolaradas e quentes tardes de domingos delmirenses.
Palmeirinha um dos times mais antigos da cidade. Tinha este em nome em homenagem ao Palmeiras de São Paulo. E os seus uniformes eram idênticos. Hoje o bairro leva o seu nome.
Barbosa - Era o time de futebol da Rua Rui Barbosa. Seu uniforme era semelhante ao Fluminense do Rio de Janeiro. Numa referência ao Fluminense do RJ, que naquela época tinha um time espetacular, os torcedores do Barbosa só para torrar a paciência do turma do Palmeirinha dizia que o seu time era a MÁQUINA QUENTE, que era como a imprensa esportiva chamava o time carioca.
Campo do Agro: Campo pertencente à fábrica de tecidos da cidade.
Virgílio Gonçalves: Ainda vivo. Locutor do PRPC- Ponto Regional de Propagandas Comerciais. Era o serviço ainda existente de alto-falantes postados na praça principal da cidade. Coisa bem interiorana mesmo.
Dr. Luiz Torres: Já falecido. Dentista. E um dos patrocinadores e mais fanático torcedor do Barbosa. Morava em frente aos correios. E daí partia provocações e gozações para cima do
Seu Virgílio dos Correios: Este torcedor e incentivador do Palmeirinha. Mas o seu time profissional do coração era o Vasco do Rio de Janeiro. Mudou-se após alguns anos para Palmeira dos Índios(AL). Aposentou-se. E faleceu há poucos anos atrás. Nas imediações dos Correios era o local preferido para as grandes discussões futebolísticas da cidade.
Sacol: Creio que ninguém sabia qual era o seu nome verdadeiro. O apelido surgiu porque ele tinha sido funcionário de uma empresa que tinha este nome SACOL. Esta empresa participava de alguns serviços na hidroelétrica de Paulo Afonso. O Sacol era moreno extremamente magro e alto. Passava os dias a jogar bilhar. E era um apostador nato. Apostava em qualquer coisa. Vivia disto. Poderia certamente figurar como um personagem de Charles Bokowski.(para quem gosta de literatura beat sabe do que falo)
D.Percília: Era a dona do puteiro mais famoso da cidade. E vez por outra em momentos de comemoração de algum gol, ela adentrava em campo para abraçar os jogadores. Notadamente o maior craque: Bado.
Bado: Grande jogador. Tornou-se profissional já com idade adiantada. Jogou pelo ASA(Arapiraca),tinha a fama de ser um sujeito beneficiado pela natureza: Ou seja o cara era bem avantajado.(NB: esta informação nunca tive o menor interesse em comprovar.(risos). Aqui é apenas o registro histórico de um boato daqueles tempos. Ele foi o primeiro jogador delmirense a ser posteriormente contratado por um time profissional.
Bico Fino, Bado, Tonho de Eusébio, João Carlos e Gilmar eram os grandes craques da cidade.
Eu particularmente morria de amores pelo Palmeirinha. Morava vizinho a sua sede. E para meu desespero o time costumava perder as finais disputadas com o Barbosa. Hoje curto futebol apenas de forma bissexta. Somente Copa do Mundo.
E aí você lembrava disto tudo? E na sua cidade tinha algum clássico deste naipe? E será que você conheceu alguém com os dotes do Bado? E a Percília? E do Sacol você lembrava? Bem todos eles faziam parte do mundo underground delmirense. Os outros citados eram comportados pais de família.
Agora deixe o seu recado. E fica o desafio será que olhando para as fotografias acima você consegue identificar alguns dos craques? Olha que há desde times com infantes até barbados. Há alguma história sobre ele? Então conta por aqui. Socializa o conhecimento.
32 comentários:
Os créditos das fotografias são de diversos colaboradores. Tentarei lembrar de todos. Caso alguém fique de fora peço desculpas antecipadas: Braulio e Genilson Oliveira. Ailton Moreira, César "Pregão" Oliveira, Renato Boroh, Luis Orlean´s...
Para melhor visualização basta clicar em cima das mesmas.
Grato e abraços a todos.
Como o tema não é muito afeito ao Eduardo, eu poderia parodiar o mesmo é dizer que: "Eduardo Menezes sem uma bola de futebol é a mesma coisa que um peixe sem bicicleta?"
Nossa cidade tinha a fama, desde tempos atrás, de ter um futebol dos melhores da região, senão o melhor. - A idade já está me chegando e meus comentários são mais sobre as décadas de 40 e 50 do século passado. - Meu pai, modéstia à parte, foi reconhecido como um dos melhores jogadores de DG, naqueles tempos. Duas cidades muito rivais no futebol eram Itaparica (hoje Petrolânida) e Pedra de Delmiro. Repasso um episódio que sempre ouvi tanto do meu pai como de minha mãe: houve uma partida entre as duas cidades, realizada em Itaparica. Uma grande torcida de delmirenses foi conduzida de trem. Um jogo feio, de muitos encontrões, agressões... como era de se esperar. Pedra de Delmiro bateu Itaparica. No retorno para casa, na saída da cidade, os pernambucanos surpreenderam os alagoanos arrojando contra o trem o conteúdo dos penicos que cada um conduzia. O Dr Antenor era o presidente do time, como sempre estava usando terno branco que ficou todo manchado de marrom. E outros também tiveram o desprazer de fazer toda a viagem de volta com a repugnância gerada pela infernal fedentina. Meus pais ainda são vivos e sempre que tenho oportunidade relembro com eles essa ocorrência. Também ainda é viva a madrinha do time que naquele dia estava no trem, reside em Paulo Afonso. Quer dizer: Itaparica estava tão certa da derrota que se preparou para a desforra.
Paurílio e depois acham que os Hoolingans(os famosos arruaceiros ingleses) são coisa nova no futebol.
Hahahahaha,
É verdade César, futebol não é a minha praia, aliás, nem a própria praia é a minha praia, rsrsrsrsrsrsrs.
Só assisto jogo de futebol quando é na Copa, assim mesmo se tiver cerveja.
Tem uma frese que o pessoal gosta de dizer com quem são ruins de futebol, "fulano só joga porque é o dono da bola". Pois bem, essa frase se aplicava perfeitamente a mim.
Quando eu era criança morava na Rua Vicente Menezes e tinha uma bola de couro, acho que eu era o único menino na cidade que tinha uma bola dessas, rsrsrs, a gente só via bola de couro nos times profissionais, normalmente o pessoal jogava com uma bola branca de borracha, se não me engano o nome era dente-de-leite. Tinha sempre gente jogando naquele terreno que ficava na igreja da Rua Vicente, em uma esquina com a rua que ia para o Palmeirão e quando eu chagava alguém me via com a bola de couro embaixo do braço, mandava parar o jogo, tirava um jogador e a bola dente-de-leite. Aí eu entrava, juntamente com minha couraça. Depois de muitas besteiras feitas por mim um deles perdia a paciência e dizia "tira esse cara daqui" e outro me defendia "a bola é dele" e sem alternativa o impaciente resmungava "ah, ta certo". Até que um dia cheguei a conclusão de que esse negócio não era pra mim e, para a alegria dos impacientes e tristeza dos tarados por bola de couro, abandonei minha carreira futebolística. E hoje confesso que eu não servia nem pra gandula, rsrsrsrsrs.
César, eu lembro do Palmerinha de Delmiro, inclusive por dirversas vezes fiquei na bilheteria do campo e adorava ver os craques delmirenses jogar. Você Lembra da LDD - Liga Desportiva Delmirense? Eu trabalhei nela por um tempo, fazendo as carteirinhas dos associados.
No tempo em que eu ia ver o Palmeirinha jogar o técnico era João Brôinha. Era do seu tempo? Cleide.
Eduardo já falei no primeiro blog. A primeira bola dente de leite na cidade pertencia ao Eraldo Vilar(irmão do Betinho).
Pior eu que não tive bola de couro, não sabia jogar e tentava jogar. Putz.
Cleide: O João Broinha é do meu tempo sim. Acho que ele chegou a ter um bar arrendado no Clube Palmeirão.
Eu morava ao lado da sede do Palmerinha.
Se não tivessem me "cortado o barato"... aliás, mesmo que não tivessem me cortado o barato, eu não seria bom de bola nem aqui nem na China. Bem que tentei mas há certas coisas nessa vida que não vão adiante nem descendo ladeira abaixo. Jogar futebol pra mim foi uma delas. Quando comecei a trabalhar na Fábrica lá pelos idos de 1975/76 comprei com o primeiro salário uma bicicleta. Era muito mais cômodo fazer o percurso de casa até o trabalho sobre duas rodas e isso me dava a vantagem de quando largava às 05:00 pedalava ligeiro p/assistir o finalzinho do Sítio do Pica-Pau Amarelo pela rede Globo. Depois quando isso já não era novidade, e eu procurando novas aventuras, resolví comprar um MOTORADIO. afinal as opções de preencher a vida de prazeres não eram muito fartas naqueles tempos bicudos e não seria admissível um cabra como eu que amava os Beatles e os Rolling Stones ter apenas uma bicicleta e um rádio pra curtir a vida. Pois bem. O bicho era grande, pesado, com uma antena cumprida e não me sentia muito elegante com aquele trambolho pendurado no braço e cansei. Precisava de algo novo e que de quebra, me ajudasse a conquistar umas meninas pois a aquela altura da vida, não tinha beijado ninguém e os hormônios latejavam nas veias em busca de emoções.Comprei por uma pequena fortuna, uma Bola de couro, um par de meião e um kichute achando que seria suficiente para me transformar num artilheiro e ver reconhecido meu talento. Eu era bem gordinho, sem resistência física quase nenhuma e tão ruim de bola que eles me deixavam dar o pontapé inicial, jogar uns dez minutos e me mandavam pro banco de reservas. Eu era muito tolo e achava que era apenas por estar cansado. Depois de algum tempo fui perceber que além de ruim eu era besta mesmo. Me enrolavam o tempo todo e eu não percebia. Desapontado, desiludido, resolvi me aprimorar em casa mesmo com meus irmãos e foi aí que a coisa ficou pior ainda . começamos a quebrar as coisas começando pelo vidro do contador de luz, depois uma porta da Cristaleira que minha mãe tinha o maior cuidado e as lâmpadas que pareciam ter imâ para aquela bola. Castigo daqui, surra dali, esconderam a bola por uns dois meses até que achei no guarda-roupas da minha mãe mas aí já era tarde e tinha outras coisas pra descobrir. Continuei por um bom tempo sem beijar ninguém, sem jogar futebol e me restou voltar pra "magrela" e descobrir os caminhos da Maria Bode, Lagoinha, Pedra-Velha e Caixa-d'agua. Via os meninos jogando bola, fazendo gols, sendo aplaudidos mas já não me interessava mais. Fui descobrir outras coisas.
E não gostava de futebol. Eu odiava. Nos tempos idos, enquanto os coleguinhas sonhavam ser jogador de futebol ou piloto de avião, eu sonhava ser um grande desenhista, pitor ou arquiteto.
Alias tem uma coisa que abomino, mais do que o futebol: Automobilismo.
É verdade que o jogador BADO foi campeão alagoano pelo CSA?
David
Danúbio sua historia tá muito bonitinha. Só acho um exagero quando vc disse que chegou a jogar dez minutos antes de mandarem vc para reserva. Uns dois ou no máximo quatro minutos já seriam mais que suficientes para perceberem que vc maltratava a bola...
Em compensação seu primo Gonçalo jogava direitinho. Então o mal não é de família. Assim como meu primo Ricarti era um craque(apesar de ser bastante míope) e eu nunca joguei nada.
Voltando as posses do Eduardo....Pôxa o cara teve uma bola couraça eu não passei uma Canarinho...
Jà Ricardo como peladeiro era um ótimo violonista e desenhista.
Danúbio, você trabalhou na fábrica de Delmiro com quantos anos? Pois se não me falha a memória você é mais velho que o Murilo onze meses e o mesmo é de 23 de dezembro de 1963. Você era muito novo quando trabalhou lá não? Cleide (Kelinha)
Desculpa a invasão.
Oi Cleide, você tava meio sumida né? Eu trabalhei na fábrica por um período curtinho da minha vida. Trabalhei no setor de corte de calças como "auxiliar de corte" o que na verdade era um ajudante do departamento. fazia de tudo até que começaram a me direcionar para ajudar no "enfestamento" de tecidos. Não pense que essa palavra seja a tradução de festas. Era trabalho mesmo. Na hora que escrevia o comentário fiz umas contas rapidinho e me localizei entre 1975/1976. mas na verdade foi finalzinho de 1976 e meados de 1977. Eu tinha um pouquinho menos de 15 anos e naquele tempo ninguém falava que menor TRABALHANDO seria uma abominação.(demos um jeitinho p/avançar o calendário -rsrs -)Eu nasci em JAN/1962 e o Murilo em DEZ/1962. Cravados 11 meses de diferença entre eu e ele. Querendo mandar presentes p/nós dois, ele faz aniversário agora dia 23 e eu também, no dia 23 do próximo mês. Interessante não é mesmo? as vezes quando dissemos isso tem gente que duvida e vai pra ponta do lápis fazer contas. Naquele tempo não havia televisão, o querosene de lampião era muito caro e tinha que ser apagado bem cedinho.
César, nunca podemos pensar diferente: este blog é eclético mesmo. Sobre a última explicação de Danúbio: sempre ouvi falar da não existência da televisão como desculpa para muita coisa, mas sobre a economia de querosene de lampião, é a primeira vez.
Parabens ao redator chefe desse espaço interativo! Nos outros blogs anteriores a este, vimos posts nessa mesma tematica, mas o que chama a atenção agora é que todos estão num lugar só. Pra começar enumero o quadro times diversos em sua maioria com alunos do GVM isso mais ou menos em fins dos anos 70 e inicio dos 80, o time do Cruzeiro que aparece em cima a direita e representava na epoca o juvenil do Bonsucesso ou Bonsossego e cito alguns dos craques naquele time, que por sinal jogamos contra algumas vezes: Batista(Cabeça), Silvio(Lalinha), Cesar Pregão, Ede(irmaõ de Elcio), Ricarte(irmão de Tadeu), Pilão(depois virou Pilão da farmacia), e o restante vou tentando lembrar!!
Abraços..
Os times mais antigos da cidade datam ainda da época da antiga Vila da Pedra, os dois rivais eram SPORT CLUB PEDRA e o AGRO FABRIL SPORT CLUB, que se digladiavam durante a década de 1920.
Por David
Reginaldo a ideia foi justamente esta é ir resgatando aos poucos os antigos tópicos(que não aceitam mais comentário)é aproveito e dou uma repaginada(alguém pode dizer que é costumizar-palavrinha da moda) nos temas.
David sempre nos trazendo informações de natureza histórica e desconhecidas por boa parte da população. Grato a todos.
abraços
Há registro de clubes de futebol na década de 1920, quando Delmiro praticamente se resumia à Vila Operária?
Sim, Ricardo, havia clubes.
Curioso é que o bandeirinha eles chamavam, à época, de Linesman, expressão em inglês tendo em vista o esporte ainda não possuir jargões nem expressões no idioma português. O goleiro chamavam-no de goalkeeper; zagueiro era half-back; intervalo era half-time; placar do jogo era score; a partida (jogo) era chamada de match. Geralmente os jogos eram às 16h e quando a bola furava, o jogo continuana no dia seguinte restando os minutos do dia anterior.
O Sport Club Pedra foi, provavelmente, o primeiro clube de futebol da antiga Vila Operária, era subvencionado pela Fábrica da Pedra, e teve por Diretor (Presidente), por alguns anos, o sócio do Delmiro, italiano Lionelo Iona. Nesse clube era suspenso por 30 dias o jogador que não comparecesse a 3 jogos seguidos, a mando da diretoria.
A partir de 1925 surgiram outros clubes, a saber: Guarany Foot-Ball Club e Tiradentes Foot-Ball Club. O Agro Fabril Sport CLub foi fundado por operários da Fábrica, bem como dirigido por eles, era o principal rival do Sport Club Pedra. Ambos os clubes, SCP e AFSC, tinham sede própria. Em geral, nos confrontos entre o Sport Club Pedra e o Agro Fabril Sport Club, o primeiro sempre venceu a maioria dos jogos.
Patronato X Proletariado??????
heheheheheeheh!!!!!!!!
Por David
Estou pasmo!!!
Eu nunca poderia imaginar que, nos promórdios, Delmiro possuisse essa movimentação futebolística. Agora, em pleno século XXI alguém conhecer os detalhes daquela época!
Olá, Ricardo, meus informes são resultados de alguns anos em pesquisas com anotações, documentos, entrevistas, jornais, memória local, fotos e variados registros. Infelizmente nenhum clube de futebol local, seja da época da Vila Operária ou da já cidade emancipada Delmiro Gouveia, nunca participou do Campeonato Alagoano de Futebol, que foi oficializado em 1927.
Por David
Sobre futebol alguém confirma se lenda urbana ou verdade. Diziam que o Seu Nininho chegou a fazer testes no Vasco do Gama.
E acho que talvez dos leitores do blog só o Ailton Moreira lembre do Pelezinho(Claudio) que morava numa das casas que ficava próximo a última rua da Cohab. Dizem que ele quando adulto jogou no Fluminense(RJ)
Olá, César, conheço o Renato Martins, lateral delmirense, que jogou no Botafogo, América (RJ) e Vitória (BA). Também houve um jogador que há pouco tempo jogava no Criciúma (SC), morava na rua Tiradentes. Um colega meu contemporâneo, de apelido Mukika, foi para o infantil e juvenil do Santos, jogou com o Robinho e Diego, mas desistiu de ficar por lá por saudades da família e namorada, retornou pra DG.
E também o jogador Canindé que atua hoje, salvo engano, no São Caetano, mas jogou também no Santos e Paraná. Dizem que foi descoberto por um olheiro que assistia ao jogo final do campeonado delmirense, acho que em 1999 ou 2000, quando Canindé atuou pelo time Pedra Velha.
Por David
David, esse Mukika que vc mencionou é filho de Chico torneiro né? Eu morava na Jatiúca, vizinho de Ap. da irmã dele, Érika. Mas que bobeira desse moleque hein?Hoje poderia está aí, famoso e/ou fazendo sua independência. Outra coisa que não entendo, é o porquê da cidade de Delmiro Gouveia NUNCA ter formado um time profissional, em que pese tanta paixão futebolística, pois com o apoio da fábrica e de alguns comerciantes ou outras empresas, sei lá, poderíamos bolar um! Luisinho, o nosso VASCÃO subiu, mas ainda está com elenco fraco, vamos aguardar 2010! Estou lhe devendo uma visita em seu blogg. Aguarde-me. RICARDO MENEZES, gosto de futebol, mas quanto a automobilismo, estou contigo: DETESTOO!!
Olá, André, inicialmente bom saber que o colega é vascaíno, pois também sou. Da mesma forma o Mukika, um vascaíno que tentou a vida no Santos. Isso mesmo ele é irmão da Érika. Eles moravam na cohab velha.
O fato de nunca se ter um time prof. naquela região é assunto para várias reflexões, mas a principal barreira é financeira, consequentemente infra-estrutura, etc.
Por David
Caros e caras, há muito tempo não interajo com vocês pelo Blog "Amigos de Delmiro Gouveia". A saudade da terrinha é grande, apear que de vez em quando me dão notícias de lá. As coisas tem mudado bastante, a burgo proletária sertaneja agora tem até universidade... Bons ventos.
Então... o futebolístico tema me fez relembrar de uma tempestade de idéias que tivemos sobre a "Carlos Lacerda", atual Av. Castelo Branco, Paulo Cruz até me pediu para fazer um poema, mas não rolou, estou há muito tempo sem saco para isso. Falaria dos meninos e suas brincadeiras, das cercanias (Freitas Cavalcanti, ruas-de-trás, Linha do trem, Sesp, Hospital, Agro, etc.). As fotos nos trazem velhas figurinhas carimbadas da burgo proletária, destaque para o meu querido mano, Zé Bodinho, em duas fotos de escretes. Esse cara troncudo se encontra amarrando ferro (estaio) para a geração de energia lá pelas bandas do Paraná. Luiz Reginaldo é dos que permeavam essas escuderias. Outros tantos amigos velhos aqui mencionados nem imaginam que suas faces rodam o mundo através da Web.
Ando louco para dar um pulinho em nossa terrinha. Imagino que em janeiro seja até possível. Não arrisco pensar em ir no Carnaval, vai que tomo umas e caio no Pompeu [risos]; minha mulher nem pestaneja em retrucar quando falo em ir, acreditando que vou cair na gandaia, mesmo [+ risos].
A saudade é grande, estamos em dívida sempre com esse Blog. O cézar é o grande mago pirotécnico dessa gostosa esculhambação cultural. Na alegria de ser alagoano, curtindo o prazer de ver tudo em collor de novo [risos], Helô Isa radicaliza e põe o padre debaixo do suvaco; em cima e em baixo, nas ondas das rádios de Renan tocam a nostalgia de canções que nos bailes de outrora, fosse no Palmeirão ou Vicente, as tardes dançantes já eram pelas tantas da noite, quentes baladas com muita chumbregada - eu tomei muitas foras das meninas por dizer: "Dá-me o prazer de uma contra-dança?" não teria dito "Do you wanna dance?" Decerto que o fora era em sonoro sertanejo português... Portanto, Hello, goodbye. Do amigo Luiz Orleans.
Valeu Luiz Orleans por citar meu nome em tão divertidissima meninices passado em nossa cidade, e olhe que sou alagoano fajuto nascido no Centro-Sul. Parabens ao nosso editor chefe de tão democratico espaço cultural.
Abraços!
Luizinho.
Cesinha, o Ricardo é uma pessoa muito querida por nós e eu tô com ele em automobilismo: abomino! Quanto ao futebol, sinto "inveja" do cara, pois infelizmente sou fanático por essa coisa que muitas vezes me traz contrariedades. Adorei quando voçê sabiamente disse que o tempo do querido Danúbio numa partida de futebol, ainda que a bola fosse dele, era de no máximo 5 minutos.Voçê continua inteligente e preciso.
Tem alguma história do meu pai o buchadinha
Porque você não coloca a foto do Vitória da pedra velha de 1976
É só enviar que eu posto. Não temos nenhuma até agora. Grato.
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