quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Macondo do Sertão: Livre Associação de Idéias.

A falta de assunto é mais que evidente. Creio que já falamos de quase tudo da Macondo do Sertão. Mas vamos lá forçando um pouco à barra, talvez seja possível através de um “brainstorm” brincar um pouco. A proposta é a seguinte: Dizer rapidamente as primeiras lembranças que as imagens postadas lhe trazem. Começo eu:

Prefeitura: campinho de futebol, Aristides Preto depenando rolinhas e Sivinha seu filho correndo com um carro de madeira a imaginar que fosse um possante caminhão. Também me lembro dos circos que acampavam neste local.

Câmara dos Vereadores: Lembro da sujeira e do barulho do açougue velho. E logo na entrada da banca do Zé Preto(irmão do famoso Bado(jogador de futebol) e do Neneco(pai do Gilmar que também foi um grande futebolista delmirense)

Ponto de Ônibus: não há linhas urbanas, mas há onde esperá-los. Uma contradição que foi matéria jornalística nacional. Isto sim que é algo macondiano mesmo. Puro realismo fantástico. As lembranças remetem ao velho ônibus do Zé Balbino. E indo um pouco mais além (não alcancei), mas ouvi falar do famoso “febre amarela”.

E como uma há motocicleta na fotografia de um dos trechos da avenida principal não como deixar de esquecer da moto do Sica.

Agora é com vocês.






9 comentários:

Anônimo disse...

da prefeitura eu lembro q passava todo dia por trás dela e nas vezes q ia pela frente ficava admirada com aquelas piscininhas q tinha embaixo da passarela de acesso a dita cuja.eu olhava aquilo com uma vontade de colocar os pés mas tinha medo do vigia brigar.quanto a motocicleta só lembro da lambreta de Galego do PRPC q todo mundo q tirava foto podia subir para fazer pose.será q lambreta vale? bjs, Cléo.

César Tavares disse...

Cleonice vale tudo. Boas lembranças as suas. Como sou do tempo em que vi o novo prédio da prefeitura ser construído minha imaginação ia além quando vi que estavam fazendo algo que teria água em baixo da rampa. Imaginava que ficaria feito aqueles prédios de Brasília.

Seria fabuloso alguém enviar uma fotografia com a Lambreta do Galego do Real(José Brito Petrauskas).

Paulo da Cruz disse...

Cada geração tem as suas lembranças. As minhas ainda são de um terreno vazio onde hoje está fincada a prefeitura. Ao lado a casa de Zezé Pernambucano, a sudoeste os Correios, a sudeste a igreja em construção. Não lembro da lambreta do Galego do cine REal mas não me sai da memória a moto de Mestre Heleno, uma Jawa que fazia muito barulho para uma cidade silenciosa. Hoje o barulho das motos em DG é ensurdecedor. A via asfaltada era ocupada pela balaustra e pela via férrea. A atual câmara de vereadores era o açougue onde no meio da semana as vezes tinha surubim a venda.

Anônimo disse...

Da prefeitura lembro dos amigos cláudio irmão de Maurício que morava atrás da prefeitura. Da câmara lembro que sempre passava por lá quando ia na venda do seu Zé Leite, que ficava na rua da assembléia de Deus, que inclusive eu e vários amigos jogávamos pedra na porta da igreja e depois fui ser crente da dita cuja. E do ponto de ônibus da praça Delmiro Gouveia, lembro da quantidade de sapo que invadia a praça em época de chuvas.

César Tavares disse...

Grato a Denise pela participação e agradeço a gentileza por nos ter "linkado" em seu blog.

abraços

Anônimo disse...

A Prefeitura foi construída muito tempo depois da minha saída de Delmiro para Paulo Afonso. Mas me recordo da área livre, antes da construção; lembro-me vagamente que num ponto não muito próximo daquela área, havia um local para manobra das locomotivas. - Do açougue também me recordo, lembrando-me dos dias de feira quando tínhamos motivos para entrar ali e depois seguir para compras na bodega de seu João Inácio (pai de criação de Abrahão) na Travessa. Na foto postada, mostrando a Câmara, a minha mente me faz ver a balaustrada, a linha férrea onde estão as grades amarelas. E no meu tempo de menino, na esquina onde há uma casa de paredes amarelas, havia uma loja (não me lembro mais o ramo de comércio) pertencente a um senhor conhecido como Batistinha.

Luiz Orleans disse...

Algumas coisas são emblemáticas na vida da gente. Sempre que me lembro das boas coisas de Delmiro Gouveia me acorrem as imagens à retina dos Açúdes, dentre eles o mais poluído: O Zé Vieira (Alguém se lembra do homenageado, e o porquê desse açúde levar seu nome?). Lá a gente jogava bola na "prainha" de areia lavada que a margeava, pescava alguns peixes (sic); certa vez eu capturei um cágado d'água que Taruga (alguém sabe se ainda é vivo?) tratou de me tomar. O coitado do cágado virou sopa nas mãos de Taruga(risos). E falando em Taruga, posso sugerir a lembrança dos ditos maus-elementos das cercanias da Carlos Lacerda (batiam em quem aparecesse)? Vou citar alguns: Taruga, Mauro Papai-oião, Cuca de Mané Bispo, Aloísio de Miné, dos que eu me lembro. Esses batiam e depois perguntavam se bastava (risos). Alguns depois de baterem tanto nos pobres magricelas, desnutridos, se tornaram rapazes, foram trabalhar na Agro Fabril, depois Civeletro, Tratex, Transel, Xingó, etc. Teve quem se tornou crente pentecostal, e aí dizem que Jesus perdoou os cacetes que eles deram nos pobres muleques como eu, mas da minha parte eu guardo as recordações dos infames (risos). E assim se faz a história dessa cidade, nossa querida Delmiro Gouveia, com pessoas e logradouros. Aliás, quero registrar a minha tristeza ao saber do falescimento de nosso amigo Antonio Leal, figura destacada na cultura em nossa terra. Como mecenas, promoveu muitos Festivais da Canção, além de ter sido um ótimo cozinheiro amador - nunca comi bobó-de-camarão melhor do que o que ele serviu em uma festa de aniversário de Toinho Carteiro. Nossa homenagem e carinho, a gente continua por aqui ainda. Do correspondente em Soterópolis, Luiz Orleans.

Paulo da Cruz disse...

Eu não lembro do senhor Batistinha a quem o Paurílio se refere, mas, esse local (a casa de paredes, ou portas, amarelas) foi em tempos posteriores ponto de bons papos que eu e Abrahão frequentávamos. Nessa época o ponto comercial já pertencia ao senhor Nozinho Queiroz, irmão de Seu Adão e quem ficava no balcão era Nadja, sua filha. Como o movimento era pouco ela ficava ser ter muito o que fazer e ocupava o tempo jogando conversa fora comigo e Abrahão. É interessante como certas lembranças ficam gravadas na memória. Eu lembro até quem foi o responsável pela reforma do prédio antes do Seu Nozinho se instalar. Foram Seu Otávio e Fred Clóves, que na época ainda era conhecido como Toinho de Seu Otávio.

Anônimo disse...

Paulo,

Sobre minhas lembranças, já vão muitos anos. Esse Batistinha é lá de mais ou menos 1952. Posso estar enganado mas a loja era ali mesmo, ficando no lado oposto o açougue que hoje é a Câmara.