E as mudanças na paisagem urbana da nossa Macondo continuam. Trazemos hoje imagens enviadas também pelo Eduardo Menezes. Onde era a antiga residência de D. Maura, hoje é uma pousada.
Nas fotos antigas não é possível visualizar bem o rosto das pessoas. Mas há figuras conhecidas. Tais como a Bernadete Feitosa e a ainda meninota Nadeje(filha de Zé de Olavo) e o nosso colaborador Eduardo. E os outros quem são?
E aí quais as suas lembranças deste trecho da cidade? Alguma história dos seus antigos moradores ainda paira em sua memória? Então conte-a por aqui.
Podemos expandir o papo e abranger o entorno também. Fica a idéia.
Agora é com vocês.
Nas fotos antigas não é possível visualizar bem o rosto das pessoas. Mas há figuras conhecidas. Tais como a Bernadete Feitosa e a ainda meninota Nadeje(filha de Zé de Olavo) e o nosso colaborador Eduardo. E os outros quem são?
E aí quais as suas lembranças deste trecho da cidade? Alguma história dos seus antigos moradores ainda paira em sua memória? Então conte-a por aqui.
Podemos expandir o papo e abranger o entorno também. Fica a idéia.
Agora é com vocês.
O bom da ferramenta blog é o seu dinamismo. Um comentáriou puxou outro que por sua vez vai buscar outro mais distante. E assim sendo eis que fazemos mais um acréscimo inserindo uma imagem da D. Maura.
22 comentários:
Como eu havia inserido fotos trocadas e fui alertado pelo Eduardo, refiz o post. Por isto exclui os comentários meus, do Eduardo e do Danúbio pq ficaram descontextualizados. Peço desculpas e que por gentileza comentem novamente.
Eduardo as fotos da casa demolida tem relação com estas ou com a outra que retirei:?
No local dos entulhos da casa demolida, era a residência do Monsenhor Fernando. A casa onde atualmente é pousada, me parece que morava uma senhora chamada Bené. Aquela árvore, que havia defronte à casa, com seu banquinho encimentado era palco onde vários casais trocavam carícias...
David
Eduardo onde vc chama de casa de D. Maura tb era ou já foi casa de "Seu Leite"? Não sei pq o nome martela minha cabeça.
Exatamente nesta casa de esquina e que ficava de com sua frente/lado voltada para a casa do João Cambão e da Rita, lembro de um fato que talvez só o Ailton Moreira(S.Paulo) consiga lembrar.
O ano não sei ao certo. Mas foi entre 69/71, pois eu ainda morava na casa do meu avô na rua da Matriz.
Mas vamos ao fato. Não havia ainda o prédio da prefeitura e muito menos esta torre que os meninos posam ao lado. Um pouco mais acima fica a rua dos Correios. E na casa que fica em frente aos correios quem morava na época era a família dos irmãos João Carlos, Luiz Antonio e Elmo. E o pai deles era caminhonheiro. E certo dia o caminhão estacionado em frente da casa não ficou no freio de mão ou algo parecido. E este veiculo do nada começou a rodar sozinho e foi pegando embalo, pois o terreno tem um pequeno declive. Caminhão-fantasma descendo ladeira, um bocado de gente correndo atrás e gritando desesperadamente, até que não teve jeito o bicho só freiou quando derrubou parte do muro e da varanda lateral justamente desta casa onde hoje é a Pousada da Madá.
Alguém mais lembrava disto?
César, esta casa não foi do Sr. Leite. A casa dele era ao lado da casa de Zé Adauto que trabalhava no correio. A seqüência do quarterão (se não me falha a memória) era assim, partindo do beco da lavanderia, era a casa de Zé Adauto, Sr. Leite, Sr. Zé Norberto, Dna. Guiomar e Zé de Olavo. Na outra esquina era a casa do pai do João Camba e em frente ficava a casa da foto, do Sr. Manuel Menezes e Dna. Maura. Ao lado esquerdo desta casa era um terreno baldio, acho que hoje é o pátio da igreja, onde foi o nosso campinho das peladas nos fins de tarde e aos domingos o famoso CARIOCA x PAULISTA. E ainda bem que não tinha nada, foi por onde passou o tal caminhão. O caminhão era do Sr. João de Lino,pai dos meninos que você citou e que moravam em frente ao correio, onde depois morou o Dr. Luis, cirurgião dentista já comentado por aqui. Era um Mercedes Benz, cara chata que substituiu um famoso FNM. Era normal Sr. João de Lino deixar o caminhão carregado e funcionando em frente da sua casa antes da partida para suas viagens, naquela manhã, não sabemos o porquê, o danado do caminhão desceu fez o estrago já comentado por você. Fez um estrago terrível na casa, mas por sorte não feriu ninguém.
Abraço a todos
Enquanto eu digitava esse comentário foram colocados alguns sobre o acidente, mas resolvi manter do jeito que escrevi, que faz um complemento do que foi dito.
O David e o Ailton estão certos no que se referem as casas
Quando fui morar em Delmiro, na casa onde hoje é a pousada moravam Manoel Menezes, D. Maura, Domingos (sapateiro, irmão de Maura) e Bené (empregada da casa). Tinha outro irmão de Maura, Joaquim, que morava em Maceió e ia a Delmiro de vez em quando, terminou morando lá também. Domingos e Joaquim eram os mais velhos e foram os primeiros a falecerem, um tempo depois foi Manoel. Maura resistiu por mais tempo, quando faleceu tinha mais de cem anos. Depois do falecimento de Maura, a família dela comprou uma casa pra Bené na Cohab Nova, onde mora até hoje.
Um pouco de história.
Certa vez João de Lino caminhoneiro que morava em frente aos Correios numa casa de esquina, que depois foi morar DR. Luiz (aquele que morreu de lepstopirose), deixou o caminhão que estava carregado e pronto pra viajar pra São Paulo ligado e sem acionar o freio de mão e entrou em casa. Com o peso da carga e o balanço do motor o caminhão começou a deslocar e ganhou velocidade. Na época não existia a prefeitura no local que esta hoje, e devido a irregularidade do terreno o caminhão seguiu em zigue zague e com isso desviou da igreja e dos paralelepípedos, que está na terceira foto, e foi direto pra casa de D. Maura, nesse momento ela estava na área de trás da casa fritando ovo pra um passarinho, o caminhão derrubou o moro e um coqueiro, amortecendo a velocidade e entrou na área onde estava D. Maura, ela ficou em baixo do caminhão, escapou por pouco, passou bom tempo com pedaços de vidros no couro da cabeça. Na quarta foto aparece parte dos paralelepípedos e no fundo a casa. Na parte clara da casa ao lado da árvore dá pra ver um portão, que não tinha antes do acidente, e a entrada da área.
O "banquinho encimentado(que)era palco onde vários casais trocavam carícias..." dito por David e que aparece nas fotos, era conhcido por "D" devido o seu formato ser parecido com a letra. e alguns casais trocavam "carícias profundas".
César,
Tô enviando uma foto de D. Maura por email, seria interessante inserir nesse post.
O negócio aqui é rápido rapaz(quando coincide que eu espie na quase na mesma hora). Vejamos O Eduardo comenta às 22.36 e envia o email. E o relógio daqui do meu pc tá dizendo que é 22.54, e a foto já esta postada..
Grato por mais esta colaboração.
Rapaz fico espantado com esta memória fenomenal de vcs. Eu misturo as casas do povo todo( e olha que lembro de poucos).
Fica uma sugestão já que se falou no banquinho "D" que o Ailton(ou outra pessoa) escrevesse um post sobre a "tartaruga" que ficava na Cohab. Por ali tb se namorava. E seria mais interessante se alguém desencavasse uma foto da danada.
Rapaz o cabra é eficiente mesmo, rsrsrss...
Pessoas da primeira foto:
Núbia (irmã de João Camba), Neuza (filha de Zé de Olavo), Bernadete e Aline (filhas de Nozinho Feitosa), Nadeje (irmão de Neuza) e esse cara aí eu não lembro o nome, ele tava de férias na cidade uo tava morando a pouco tempo, sei lá.
Na segunda foto sou eu, e nas demais fotos, além das pessoas que já citei, não lembro quem são.
Eduardo, tú é uma enciclopédia cara. Parabéns! Kelinha.
Hahahaha!!!
Obrigado Kelinha. Já me chamaram aqui de historiador, rsrsrsrsrsss. Mas meu pai, Zito, sempre me ajuda em alguns detalhes.
A Dona Maura tinha mania de doença. Se alguém chegasse na casa dela reclamando de uma dor de cabeça, dor na coluna, ou qualquer outra doença, ela dizia que também estava com a mesma doença. Meu pai costumava dizer que qualquer dia iria dizer: "Dona Maura, peguei gonorréia e está uma dor infernal". Ele nunca me falou que tenha feito este teste. Se fez, qual terá sido a reação dela?
O comentário foi meu, não da Karine.
César, vou tentar encontrar, com a minha família, alguma foto que mostre a praça da Cohab (tartaruga) e escrever alguma coisa a respeito para ser postado no blog. Tenho boas lembranças de quando brincávamos no centro comunitário, na praça e por entre as casas também, seus primeiros moradores e muitas outras coisas. Vou fazer aqui um pequeno comentário sobre a chamada tartaruga da Cohab. Na verdade o que chamávamos de tartaruga era a representaçao de uma casa popular que foi o símbolo e o marco inaugural daquela construção, pioneira naquele sentido, que eu acredito tenha contribuído bastante com a população. Hoje eu não sei o que sobrou, já que tantas mudanças aconteceram em nossa Macondo.
Um abraço a todos.
Eu lembro dessa casa em miniatura, mas não sabia que chamavam de tartaruga.
Eu também lembro dessa casa em miniatura lá na cohab. Já brinquei muito lá inclusive. E ficava bem perto da casa que é hoje dos inesquecíveis Joval e Durvalina. Kelinha.
Ailton a tartaruga era usada como ponto de apoio e observação de um bocado de meninos/rapazotes que lançavam olhares desejos para as moças de Mata Grande que foram umas das primeiras casas a ser ocupadas. As irmãs Iana, Ivana e Ione fizeram muitos destes cabras terem seus devaneios juvenis.
Lembrava disto ainda?
Ailton não podemos esquecer que tb as filhas de Quinca de Dunga eram alvos dos mesmos olhares.....rs rs
Que boas lembranças César!! Na verdade, ficávamos no centro comunitário esperando passar as irmãs Iana, Ivana e Ione. Lembro que a Iana era a mais nova e foi disputada por muitos garotos, era muito bonita, assim como as outras. O pai delas trabalhava no correio fazendo manutenção na linha do telégrafo e acho que se chamava Erasmo, assim como, se não me falha a mamória, a Iana se casou com Erasmo, um bom jogador de futebol e zagueiro do barbosa. Na tartaruga, ficávamos esperando sair as filhas do seu Quincas, moravam bem ao lado da tartaruga, esse tinha filhas de todas as idades e tamanhos e por sinal, muito bonitas também. Velhos e bons tempos que podiamos viajar na imaginação.
Abraço a todos.
Por falar em mulheres bonitas de Delmiro. Tinham duas que eram lindas e eram filhas de uma senhora que tinha uma escola de Datilografia lá perto do cartório de Hamilton Cardeal. Da mãe eu não lembro o nome mas das meninas sim. Era Nádia e Nadine. Kelinha.
Alô turma Delmirense como vai a minha terra maravilhosa? Vou me identificar: Eu Alda Brandão filha de José Messias e Veronica Brandão Messias ja falecidos (infelismente)hoje amanheci com muita saudade de minha terra, terra que jamais será esquecida por mim.estava observando a mudança da casa de Maura menezes, na ultima vez que estive em Delmiro era residencia do sobrinho de Maura, hoje é uma pousada, ficou muito bonita, quando eu voltar a Delmiro não vou me hospedar na nova hopedaria porque tenho o melhor lugar pra ficar que é a casa de Benedita (Bené) que fica na vila da COAB é la que mato a saudade de Maura e de todos os amigos que deixei saudade do terraço da casa de Maura do D que ficava ao redor da arvore da calçada da casa de Maura,onde a turma sentava para tocar violão que saudade sinto da minha terra.Vou mandar um abraço bem grande bem apertado pra minha amiga Bené que reside na R. São Benedito na vila da COAB se você conhece a Bené não deixe de dar este abraço nela. Saúde e Paz para todos de Delmiro Gouveia.
Primeira foto. Eduardo Menezes,Neuza de Ze de olavo,Bernadete Feitoza,Aline Feitoza (a pequena de calcinha),Nadeje de Ze de olavo e a ultima pessoa não reconheci.
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