quarta-feira, 25 de março de 2009

Rural Willys: Quantos delmirenses andaram numa destas?

Houve um tempo em que elas eram comuns de ser vistas nas ruas da nossa Macondo Sertenaja, como também por outras paragens. Estamos falando das velhas e boas Rurais Willys. A bicha era robusta, portanto, agüentava rojão como dizíamos. Pois para andar em ruas de paralelepípedos ou estradas não asfaltadas tinha que ser forte mesmo.

Lembro-me que no itinerário de Delmiro/ Paulo Afonso/Delmiro, era coberto pelas mesmas. Por terem como regra sair quando lotassem, dava uma flexibilidade no horário que o ônibus do Zé Balbino não tinha. Tudo bem que as pessoas viajavam mais apertadas. Mas, no entanto chegavam mais rápidas. Apesar de a segurança ser quase nenhuma.

Também lembro que as tais rurais pegavam os clientes/passageiros ali nas proximidades do Abrigo do Mané Bispo. Geralmente atraiam o potencial cliente com brados mais ou menos assim: Paulo Afonso Paulo Afonso quem vai quem vai. E geralmente algum menino gritava de longe para zoar: sua mãe e seu pai !

Os estudantes que faziam os cursos noturnos em Paulo Afonso, tanto no Colégio 7 de Setembro quanto na Maçonaria, também se utilizavam das rurais. Mas isto foi até o ano de 1975(não tenho certeza). Pois logo em seguida as caminhonetes C10 tomaram este nicho de mercado.

Mas eis que o Eduardo Menezes nos envia uma imagem recente de um veículo destes transitando pelas ruas delmirenses.

Além das imagens enviadas pelo nosso colaborador, inseri também duas outras destes tantos power points que circulam pela net falando da “felicidade e despreocupação” que tínhamos nos anos 60 e 70.

O nosso desafio de hoje é: Alguém lembra quem tinha uma rural naqueles tempos?

Agora é com vocês fica a tarefa em desfiarem suas lembranças sobre o tema.






14 comentários:

Anônimo disse...

Se a minha memória não estiver me traindo, acredito que Zé Freire era um dos felizardos possuidores de uma "rural". Nesta época era namorado ou noivo de uma linda moça chamada JURECÊ, filha de D. Rosália, moradora da rua 13 de Maio.
Isto era começo dos anos 60. Será que acertei?.

César Tavares disse...

Do Zé Freire eu fui um dos usuários de sua caminhonete C10 quando estudava em Paulo Afonso. Isto já foi tema de postagem no blog anterior.

Mas uma rural nos anos 60 é fato novo.

PS: uma dica quem não tem email do gmail ao comentar lembrar de colocar o nome. Ou então criar um email do Gmail pois quando comentar sai com foto e tudo.

Anônimo disse...

César, o blogger nunca teve tantas e tão boa fotos, no entanto...a participação tem minguado bastante,rss. Com relação às Rurais, eu me lembro que no começo dos anos 70, minha mãe ia e me levava junto para fazer as compras do mês em P.Afonso, se não me engano, nos Supermercados Pesqueira, o verdadeiro "CARREFOUR" sertanejo. As estradas eram de chão todo o percusso, se me não falha a memória, pois essa época era entre 73/74/75, eu tinha entre 5 e 7 anos. Interessante que pelo meio do caminho tinha algumas "cancelas", e aí, era um tal de parar para abrir e passar, o tempo todo, além dos infindáveis catabios...kkkk...olha aqui o resgate de um termo antigo e esquecido. Mas o que mais gostava nessas viagens eram os famosos "sonhos"(uma espécie de pão redondo com recheio doce amarelo)que havia no Surpermercado. Morria de medo ao ver a ponte da divisa dos Estado da Bahia e Alagoas, parecia bem mais alta do que hoje na minha ótica de criança, mas verdadeiramente as águas do Velho Chico lá embaixo, eram muito fortes, não havia ainda tantas barragens. Quantas lembranças!.

Anônimo disse...

peço desculpas pelo erro ortográfico, a palavra correta é: PERCURSO.

Anônimo disse...

Este tema me leva a recordar muitas coisas boas de Delmiro Gouveia, entre elas os meus primeiros passos para a vida profissional. Quando comecei a trabalhar, diferentemente da maioria dos meninos que iam trabalhar na fábrica ou no comércio, fui levado por minha mãe para uma oficina mecânica, quase criança ainda. A oficina era de Juvenal, onde a maioria dos seus clientes, na época, eram proprietários de Rural. Nesta oficina e com este Senhor, a quem aqui, com a permissão de todos, eu quero prestar os meus sinceros agradecimentos, aprendi a dar os primeiros passos no mundo automobilístico e a gostar do meio, no qual me profissionalizei e estou atuando até hoje. Mas voltando ao tema central, me recordo também de várias pessoas que tinham Rural, Sr. Joãozinho de Maroca, este era especial porque e me ensinou a dirigir em sua Rural marrom, os irmãos Cabeleiras, os três trabalhavam na praça, fazendo frete para Paulo Afonso, Zé Boca Rica, esse era o motorista oficial que buscava o Sr. Nestor piloto do avião e Antonio Carlos da fábrica. Antonio Feitosa também tinha uma, certa vez essa Rural encalhou na travessia de um riacho, perto de Olhos D`agua, o riacho encheu muito rápido e a Rural foi totalmente coberta pela água, precisei lavar muitas peças desse para deixar esse carro em condições de uso.
Eta lugar que tinha Rural!!
Abraço a todos.

César Tavares disse...

Pois é André é inversamente proporcional o número de visitas com comentários(pois há visitas sem comentários) a quantidade e variedade de temas postados.

O que acho interessante no nosso blog é o seguinte: O Eduardo mandou as fotos e eu dou apenas um pequeno pontapé no texto, e aí logo em seguida vem(por enquanto) estes dois comentários "porretas" do André e do Ailton, cada um com mais detalhes que o outro.

Inclusive eu não lembrava que o Ailton começou trabalhando em oficina mecânica.

Ailton o Mazo(filho de Valdemar) tb não tinha uma rural? E o George pai do Milton Lisboa tb não era proprietário de uma?

Eduardo Menezes disse...

O dono dessa rural já foi citado aqui nesses comentários, alguém sebe dizer quem?

Ô_Ô Fernando Informática disse...

rsr JA ANDEI MUITO DE RURAL, MEUS PARENTES JA TIVERAM UMA, CREIO QUE NOS ANOS 90...
ERA SEMPRE UMA GRANDE AVENTURAR ANDAR NA RURAL, POIS NAO TINHA ONDE SE SEGURAR K....

André disse...

Ah, pessoal, ia me esquecendo: as cancelas que eram necessárias serem abertas para a passagem das rurais, era pela estrada da craiberinha, muita caatinga, ainda mata fechada, ou mata fechada e seca...adorava aquele cheirinho de mato e naturea...ali pelo final da Avenida Pres. Castelo Branco, passando pelo famosos "arcos", evitando-se assim o arrodeio de ir por Maria Bode. Saíam lá no "25", uma casinhas amarelas que ficavam beirando a pista. César, que casinhas eram essas? De alguma firma? Alguém se recorda?

César Tavares disse...

Eduardo seria do "Orêia" a rural da foto?

André as casas não eram do DNOCS? Talvez Eduardo saiba nos informar.

Eduardo Menezes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Menezes disse...

Isso mesmo César, segundo meu pai as casas foram construídas pelo DNOCS, provavelmente quando estavam construindo o açude de Pariconha.

Quanto a rural, pertencia ao pai de Milton "Orêia", o saudoso George Lisbôa. Milton costumava dirigir ela, lembro que meu pai alugava pra fazer as viagens do IBGE nas cidades vizinhas e quando eu tava em delmiro de férias também ía nessas viagens.

César, eu pensei que tinha mandado a foto de George junto com aquele "reca" de fotos. Vou mandar agora.

Abrahão disse...

essoal, DG teve uma ruraal histórica.
Seu Antonio Nezinho, pai de Zé Bocão e Gilberto, moradores da Rua do ABC, ganhou uma linda rural, Azul e Branca, num bingo em Paulo Afonso.
Todo mundo queria ver a beleza do carro e o sortudo.

Unknown disse...

naum olhem os erros mais Eu tenho uma memoria recente mesmo depois de estar morando aqui no recife lembro-me em uma das visitas a del citi como os jovens a chamam um senhor e uma senhora posso chamar-los de dois velinhos saindo de um local que vendia fumo de rolo e era bem antigo parecia um armazem e ficava quase no fim do calcadao eu naum sei o nome mais nos tempos modernos eles se faziam contra as mudancas tecnologicas tinha uma maquina atiguissima de creditar dinheiro e vendiam fumo de rolo eu menino varias vezes comprei fumo de rolo la rsrsrs meu avo que mandava pra fazer torrado adoraria se vcs mim mandasem o nome do lugar heheheh.