quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Turma do GVM 1977: Reunião Extraordinária


Eis que há um encontro parcial da turma GVM 1977. Quantos anos hein pessoal?  42 anos. Putz nem é bom contar os anos. O cheiro da naftalina é capaz de empestear o ambiente.

Como não compareci, mas recebi algumas imagens é justo dentro do espírito da Macondo Sertaneja imaginar os fatos. E assim sendo assim a narrativa é inteiramente baseada em fatos surreais ou ligeiramente aumentados ou totalmente inventados, ou, assim é que seria contada pelo delmirense que não exagerava os fatos: Mané Guilherme. Aquele que dizia que tinha um passarinho que fugiu com gaiola e tudo.
Mas vamos lá: O motivo para reunião foi o aniversário da Fatinha. O local do encontro foi uma mansão campestre na aprazível e amena Olho D’ Água do Casado. Parabéns tardios para a aniversariante.




Constou da Programação do evento e não necessariamente nesta ordem:

Abertura com o hino nacional tocado pelos remanescentes da banda do Mestre Elísio e breves improvisos da banda do Reginaldo dos Miseráveis do Som.

Banda do Lissinho trouxe uns acordes maiores.

Traje: Meninos e meninas com roupas nas cores cáqui e calçando confortáveis kichutes pretos.

Discurso solene feito pelo advogado, professor, engenheiro civil, poeta, profeta, cantor e galã da turma Cleiton Feitoza. Em sua fala releu os estatutos da AIU e da AID (será que todos ainda lembravam-se disto?), e enfatizou a necessidade de atualizá-los. Pediu vênia aos colegas que ele mesmo cuidaria disto. A monção foi aprovada por unanimidade;

Neto recitou uns poemas sertanejos e contou uns “causos”;

Ni, Augusto, Tubiba e Ricarti Mafra improvisaram uma “briga de jegue” (outra frase para os entendidos). Mas durou pouco. Faltaram pernas.

Borracha fazia profundos comentários filosóficos, políticos e econômicos e suas implicações sociais no mundo contemporâneo e suas relações com a Montilla atual, e defendia a tese que os rótulos no passado eram mais bonitos. Ou não diria Caetano Veloso.

Zé Pereira numa mesa a parte  entre uma cervejinha e outra reivindicava  o título nobiliárquico de sucessor perpétuo de Chefe dos Escoteiros. E justificava tal pleito apresentando uma relíquia sagrada: uma régua de alumínio com a inscrição misteriosa: Teacher.

Fatinha a aniversariante tinha que se desdobrar em atenção a todos. Ora servia feijoada, ora pegava um churrasco enquanto tentava espiar se as bebidas estavam geladas mesmo. Entre risos e abraços a tarde fluía. Ela também se desdobrava em atenção aos outros convidados: esposas, filhos e filhas dos colegas do GVM e outros vizinhos e parentes. Haja disposição para tanto.

Rita de Cássia entre risos procurava sua blusa que tinha sido escondida pelo Ricarte.
E assim o dia foi passando rapidamente.

Por fim ficou acertado que em outubro teria outro encontro e se possível com todos os remanescentes da turma.

Foi servida a sobremesa: Sorvete de Creme de Leite direto da sorveteria de seu Conde. Teve gente reclamando que queria o de biscoito.

Os fatos surreais acima foram capturados pelas lentes acopladas num drone.  O referido é verdade é dou fé.