sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos: Cemitérios Delmirenses.

No texto anterior surgiram comentários sobre tais locais. Pode ser que para alguns não seja muito agradável o tema e até mesmo achem de mau gosto. Estes que me perdoem. Outros podem encarar apenas como mais local da cidade. E aí, estes nos trazem dados novos. E assim, o nosso blog vai cumprindo sua missão de esquadrinhar cada pedacinho das nossas lembranças macondianas.

Para os que estranharam o título da postagem ” Nós que aqui Estamos por Vós Esperamos", ele vem de um documentário bastante interessante que assisti há algum tempo.

Eis aí o texto ipsis literis retirado da Wikipédia.

“Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos é um documentário brasileiro de 1988, dirigindo por Marcelo Masagão.
Leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a produção mosra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Win Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas.
O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase.
Foi premido no Festival de Gramado em 1999 por sua montagem e no Festiva do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem...”

E aí o que você tem a falar sobre tais lugares? Da minha parte eu fiquei um tanto surprêso ao aproximar-me da placa indicativa verificar que o meu tio Adonias deu nome a expansão do cemitério novo. Como diria um delmirense: Vôte. Este tipo de homenagem não sei se é bom ou ruim. (rs)
Cemitério Velho visto de longe.
Pórtico do cemitério Velho.

Placa da expansão do cemitério novo.

Capela no cemitério Novo. Esta capela já ganhou prêmio por sua arquitetura inovadora. Maiores informações é só pesquisar na net.

Cemitério Novo parte mais antiga.
Av que passa pela frente do cemitério Novo.
Pontilhão sobre o canal que fica antes de chegar ao cemitério Novo.

24 comentários:

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

Quando eu já estava achando que não haveria mais assuntos a tratar neste blog, eis que vem esta matéria sobre os cemitérios de Delmiro Gouveia.
Tratar sobre cemitérios não me causa nenhum incômodo, até porque eu, aos 16 anos, decidi que eu nunca iria morrer. E não pretendo mudar esta minha decisão.

Eduardo Menezes disse...

Com relação a morte, meu pai costuma dizer: "Meu plano é ser eterno, não sei se vai dar certo."

Bem, até agora tá dando certo. E eu pretendo seguir a carreira dele.

Micro Center disse...

Olá César assuntos vão e vem e o mais inportante de tudo é que você sempre esta mexendo com a gente, não poderia deixar de fazer o meu comentário a respeito do cemitério, já que minha mãezinha ai foi enterrada, vestida como queria de são francisco de assis, portanto sou grato a você por este comentário oportuno. Obrigado e um abraço. francisco sales. vulgo barriga verde.

Anônimo disse...

Ricardo, Eduardo e Zito Menezes, legal saber que vocês serão meus companheiros neste mundo velho. Pois eu também não pretendo sair daqui nunca.
Eu não tenho a menor inveja de quem já está lá. No cemitério.Cleide

Unknown disse...

Parodiando Groucho Marx, à entrada do cemitério poderíamos ler: Perdoe-nos se não nos levantamos.

Paulo da Cruz disse...

Nada mais acertado do que a frase ”Nós que aqui estamos por vós esperamos". Só existem duas coisas que ateus e crentes concordam: todos morrem e todos pagam impostos. Bem, existem alguns casos que fogem a regra, tais como Peter Pan, Sherlock Holmes e alguns delmirenses que vieram aumentar essas fileiras. Eu de minha parte também estou disposto a ficar por aqui. Quem sabe eu não consiga. Brincadeiras a parte, o post sobre cemitérios é bastante interessante e nos faz lembrar que nos cemitérios de DG, e em outros por este mundo afora, repousam gregos e troianos, ricos e pobres, famosos e desconhecidos, etc. É o único lugar onde todos são iguais, mesmo sepultados em chão de terra batida ou em ricas catacumbas, pois estão virando pó da mesma maneira. Enquanto isso nós que estamos vivos que vivamos a vida pois como diz Roberto Benigni "La Vita è Bella".

Paurílio disse...

Não é só no plano terrestre que nos sentimos iguais ("todos são iguais perante a lei" - art 5º da nossa Constituição). Também perante Deus, para os que crêem, todos somos iguais. Todos seremos carcomidos pelos vermes, debaixo da terra, a não ser que se tenha grana e se passe pelo crematório... De igual modo, todos chegaremos ao tribunal divino. -
Só conheço o cemitério antigo. Lá está sepultado o meu avô. Também tenho na mente vários amigos da minha família que reposam ali. No velho cemitério, o túmulo que mais chamava a atenção era o de Delmiro Gouveia. Sempre que eu ia ali, havia alguém diante dele, em silêncio, a meditar, em atitude de respeito. - Uma coisa que nunca esqueci também: naquele tempo, antes de chegarmos ao cemitério, passávamos por um curtume, diziam que pertencia a um certo Miguel Gandu. O cheiro horrível, creio que levantado das peles em tratamento, me deixava com náusea.

César Tavares disse...

Paurílio o curtume e seu cheiro caracterísco ainda permanece.

Ricardo pois é o blog é feito conversa de bêbado: cheio de recomeços e a recontar os mesmos temas. Mas me divirto um bocado com todos os comentários. Geralmente faço um textinho sem grandes pretensões e apenas dando o mote. E aí vcs chegam e enriquecem com dados e colocações cada uma mais interessante que a outra.

Eduardo/Cleide/Ricardo: tb quero ser sócio do mesmo clube do Zito. Mas tá difícil.

Francisco Sales(Barriga Verde) pois é amigo tb tenho sepultado no cemitério velho: meu pai, tios, primos e avós paternos. E no cemitério novo estão primos e avós maternos.

textos reflexivos disse...

MORO EM NATAL RN, MAS MINHA FAMILIA HA 20 ANOS MORAM EM DELMIRO, JA TENHO AI ENTERRADO NO SEMITERIO NOVO MINHA VOZINHA E UM PRIMO, MINHA VÓ SE NAO ME FALHA A MEMORIA FOI SEPULTADA NO TUMULO DE Dr RUBENS, ESSE QUE ERA CUNHADO DO MEU TIO,ESPOSO DE TERESA BANDEIRA. ESTIVE AI EM DELMIRO NO CARNAVAL O QUAL PUDE APRECIAR TAMANHA GRANDEZA... MEUS PAIS MORAM NUM RUA PROXIMA AO SEMITERIO , ALIAS MINHA FAMILIA MORA TODA NA MESMA RUA... AMO DELMIRO,MAS, VOU TER Q FICAR AQUI NO RN POR MUITO TEMPO AINDA SE DEUS QUISER, TBM NAO PRETENDO SAIR DESSA VIDA POR MUITO TEMPO...

ABRAÇO

Eduardo Menezes disse...

Pelo jeito tem muita gente se recusando a descambar dessa vida, rsrs. Eu sugiro formar uma associação, quem sabe se unido forças a agente consiga mudar a Lei do Descambamento? Rsrsrsrsrsrss.

Leninha me permita fazer uma pequena correção: O nome de "Teresa" é na verdade Teresinha, ela foi registrada assim. Nesse caso, "Teresa" seria um apelido. Já o esposo dela, o "Chico do Bode", bem, esse é apelido mesmo, rsrsrsrss.
Certa vez perguntei a Teresinha, acho que já comentei isso aqui, qual a origem do apelido de Chico, eu pensava que era porque vendia bode no Mercado Público, já que ele é marchante. Ela me disse que a origem do apelido dele é um segredo, que só eles dois sabem, que não tem nada a haver com a profissão dele e que, aliás, ele nem vende bode, só carne de boi.

Agora, Leninha, aproveitando que você é sobrinha dele, será que, por acaso, você não pode desvendar esse mistério?

Anônimo disse...

rsrs esse misterio é segredo de familia rsrrsrs meu pai tbm é machante, alias sou de uma familia de machantes rsrs ... posso aproveitar p mandar uma abraço p todos , e minha maninha do mercadinho pague menos ... abraço

Eduardo Menezes disse...

iiih!

Pelo jeito esse segredo vai para o túmulo, rsrsrsrsss.
Vamos convidar Teresinha para entrar na ACD (Associação dos Contras ao Descambamento), quem sabe ela sendo eterna, um dia, numa breve eternidade, conte esse segredo pra gente.

César Tavares disse...

Eis um mistério delmirense que precisa ser desvendado...Quem topa o desafio? Ao menos seria interessante que cada um desse uma versão para a origem do nome do rapaz. No final a versão é mais verdadeira que o fato em si.

César Tavares disse...

Eduardo lembra do Terezinha do quebra queixo? ele até já foi motivo de post neste e no outro blog. Acho que ele tb queria ser sócio de tal clube da eternidade. Seu bordão ao vender os doces era: ADEUS MUNDO VELHO VC VAI E EU FICO.

não sei se ficou realmente já que ele era meio chegado a água que passarinho não bebe.

Eduardo Menezes disse...

César, não lembro do tal Terezinha, mas acho que a essa altura já deve ter sido abduzido, rsrss.

Anônimo disse...

Eduardo, quem sabe o apelido Chico do Bode não fosse por ele só viver de "bode" Que na nossa macondo significa: Está de cara feia. Pois o cara era antipático pra caramba. Não sei se mudou.
Chico, com todo o meu respeito, mas é o que eu achava de você. Cleide.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

A propósito da resistência ao descambamento, sito John Maynard Keynes: "A longo prazo estaremos todos mortos"

Eduardo Menezes disse...

A propósito de John Maynard Keynes, citarei eu mesmo: A morte é algo mesmo cruel e inevitável, mas resistiremos bravamente.

Rsrsrs...

Unknown disse...

Um bom epitáfio: "Vim contra a minha vontade"

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

Epitáfio de um gordo: ENFIM MAGRO.

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

Epitáfio de um hipocondríaco: AGORA VOCÊS ACREDITAM QUE EU ERA UM DOENTE?

César Tavares disse...

Alguém tb via "fogo-corredor"(fogo fátuo) no cemitério? E achava que eram as "almas" se encontrando?

Anônimo disse...

qd foi aberto as vagas vagas para o NOVO CEMITERIO. Tinha uma promoçao, o difunto ganharia um carro novo. ?
essa historaii ehh realmente verdadeira...

FONTE: MINHA MAE...


abraços
Ô_Ô Fernando