Alguns poucos bares,bodegas e pequenas mercearias delmirenses são o alvo de nosso olhar neste post. Nas imagens captadas agora em janeiro de 2010, tentei registrar suas antigas localizações Não sei se a memória me traiu. Talvez os leitores tenham maiores informações.
Aproveitando a ocasião, e só para fazer o “H”, parei num boteco que fica numa das ruas laterais do novo mercado público, e pedi uma jurubeba. Tudo bem que não era a “Leão do Norte” de fabricação/venda da antiga "Querozina". Mas era Jurubeba legitima e servida naqueles tradicionais copos americanos. Para fazer um registro fotográfico saudosista acho que valeu o sacríficio.
E aí você tem alguma lembrança destes lugares? Quais outros ficaram de fora? Ainda lembrava da Jurubeba ? Ou preferia Catuaba?
Agora é com vocês.
Botecos "novos" ao lado do Mercado Público Municipal.
Sábado dia de feira. Movimento grande.
Provando Jurubeba. Seu Antonio é dono do botequim. Detalhe: Gentilmente não queria receber pela dose servida.
As fotos foram feitas numa segunda feira. Movimento tranquilo ou sem movimento mesmo.


No local da loja de Moto Peças ficava o quê? Dono quem era? O que vendia?
Atualmente funciona no local uma marcenaria. Mas é no passado? Qual rua?
Final da Rua do ABC: Numa destas lojas funcionava uma mercearia/bodega. De quem?
Quem lembra deste local? O que funciona(va) nele? Perto de onde? Dono?
Este aqui estava fechado. Mas já foi tema de post. Fica onde? Mais conhecido como....? Seu dono?
PS: Há alguns dias o Edmo Cavalcanti enviou o email, cujo texto transcrevo abaixo. Como não enviou imagens, mas a história narrada em versos se passa em bares delmirenses, e os bares citados não aparecem nas imagens que fiz. Então creio que dá um belo complemento a este post.
Email do Edmo: Caro César e colegas delmirenses, pouco a pouco nós vamos contando a história(sou testemunha deste capítulo) da nossa querida Dêgê e de seus personagens marcantes. Senão vejamos:
Zezinho X Waldick
Texto de Edmo Cavalcanti.
O cantante, o falante, o elegante Zezinho Padeiro
O seresteiro
Chapéu preto, roupa branca, bigode fininho. Estilo, digamos...Zezinho!
Respaldado por um gogó privilegiado e de tons graves, sapecava em seu repertório,
sucessos de Vicente Celestino, Waldick Soriano e Nelson Gonçalves
Uma dose, outra dose...ôpa! Parecia que ele estava fumaçando.
Mais outra dose, era só Zezinho afinando
Ali no bar de tia Helena(Bar da Viúva) Zezinho cantava encantando
Daí, que numa sexta-feira de meados dos anos 70, não lembro bem o mês nem o ano,
Patrôa passou alardeando:
-Waldick tá no bar de seu Ismael! Waldick tá no bar de seu Ismael!!
Correria, gente se aglomerando, curiosos observando
Na verdade, uma cena incomum no nosso cotidiano:
Acompanhado por duas quengas e uma garrafa de aguardente,
lá estava no bar de seu Ismael, Waldick Soriano em forma de gente
Zezinho não demorou, personalista inconteste, foi logo tomando a frente
Olhou, olhou, temperou a garganta e num tom grave mandou:
-Waldick, voçê curte muito!
Risos da platéia improvisada
Waldick, não menos personalista, em cima da bucha devolveu:
-Curto, por quê posso!
Risos da platéia improvisada
Sonoras gargalhadas
A simpática turma de curiosos estava gostando
Waldick continuou bebendo
Zezinho continuou olhando
Texto complementar postado em 29/03/2010
Já falamos por aqui, que o bom do blog é não ter regras. E isto dá certo dinamismo. Fizemos uma postagem dupla onde eu trouxe fotos dos locais dos antigos bares e bodegas delmirenses e o Edmo Cavalcanti entrava com um texto sobre um fato ocorrido num antigo bar delmirense. E agora coroaremos de forma tríplice com o complemento trazido pelo Eduardo Menezes: fotos antigas do Bar da Tripa. Será que alguém consegue identificar quem aparece nas imagens?
Vamos ao email do Eduardo.
ôpa,
Eu não tinha mandado, ainda, porque o Bar da Tripa já foi assunto de várias postagem, mas aproveitando o tema de bares e botecos e a busca da jurubeba perdida, acho que pode ser aproveitada para inserir na postagem (ou não), quem sabe a jurubeba esteja por lá, rsrsrsrss.A foto do pessoal na mesa eu já tinha comigo há muito tempo, mas não lembrava qual era o bar. Depois que peguei com Zé de Gordinho a foto que aparece o balcão lembrei-me da foto que tinha e comparei as duas vi que era do Bar da Tripa. Embora a foto estivesse comigo, eu não estou nela.
Eduardo Menezes.
Onde houver fé, que eu leve a dúvida.
