terça-feira, 9 de março de 2010

Flau

Calor que lembra um Saara. A pessoa olha para as copas das árvores e as mesmas estão paralisadas. Não corre um ventinho sequer. Há alguma maneira de mitigar os efeitos do aquecimento global ao menos no plano individual? Ora não sei.
No passado delmirense o calor sempre foi infernal no verão. Então um picolé caía bem. Amenizava um pouco. Era só ir até as sorveterias de Seu Conde ou do Zé Toquinho. Sim. Mas isto era para aqueles que tinham um pouquinho mais de grana. Pois para meninos quase-lisos a solução era um bom e velho flau.

E aí será que você nunca provou um flau? Se provou tinha preferência por algum sabor Onde você os comprava? Por quais outros nomes este bicho é conhecido em outras localidades?

A tradição aos poucos vai se acabando. Mas, ainda, consegui registrar duas imagens agora em janeiro de 2010.

Agora é com vocês.



19 comentários:

César Tavares disse...

Lembramos que para melhor visualização das imagens basta clicar em cima das mesmas.

Delmirense Ausente disse...

A primeira vez que comprei um FLAU foi no início de 1972. Tenho a impressão que o primeiro fabricante de FLAU em Delmiro Gouveia foi os irmãos Mazo Lisboa e Osmar Lisboa (filhos de George). O produto eram envolvido num saco plástico de uns 200 mililitros acompanhado de um canudinho. Alguém que viveu nesta época pode confirmar?

Delmirense Ausente.

textos reflexivos disse...

Aqui no RN o chamamos de "DIM DIM".

Unknown disse...

César, mais uma vez você nos traz boas lembranças de DG. Quando eu morava na COHAB nº 55, ajudava o Sr. Sebastião, marido da D. Antônia (pais do Carlos, Jório...) a embalar os flaus. Eu e Jório fazíamos uma disputa para ver quem amarrava o saco mais rápido. A produção era vendida no campo do Palmeirinha(?.
Aqui, em Angra dos Reis, chamamos de sacolé.

César Tavares disse...

Iremar "linkei" seu blog. Vide rodapé deste.

Gigi disse...

Obrigado, César. . Advinhe o que eu acabei de fazer? Flau para a família!!
Um abraço!!!

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

Eu não gostava do flau dos irmãos Lisboa. Para aplacar o calor eu preferia correr à Sorveteria Padre Cícero do Seu Conde e sorver alguns picolés de biscoito.
Já bati perna em vários lugares do Brasil e nunca encontrei picolé de biscoito. Apenas o Seu Conde teve essa idéia?

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

O picolé de biscoio merece um post. Alguem se arrisca?

Anônimo disse...

Ricardo reverto o convite para ti. É só escrever que posto.

César

Unknown disse...

Trabalhei uns dias na sorveteria do Sr. Conde. Fui demitido sumariamente porque, ao tentar desengatar dois copos americanos (lembram?), no impulso, o copo de baixo bateu na pia e quebrou.
O salário também não compensava. Em moeda da época correspondia a uma ou duas entradas no Cine Real. Objeto de meu desejo, então. E o picolé de murici?
Deu água na boca? Pois é...

César Tavares disse...

Pergunta: Pq quando viajamos pelo interior no nordeste em geral, quase sempre nos pequenos empreendimentos comerciais há nas placas a palavra completa ou abreviada(org) Organização fulano de tal? Pelo que me lembre de Direito Comercial há entre outras seguintes formas: SA(sociedades anônimas, LTDA, (Limitadas) SC(Sociedade Civil) entre outras. Mas não lembro da tal Organização. Alguém consegue explicar o porquê?

Na comércio/fábrica de flaus da foto há Org. Seu Quinca.

Eduardo Menezes disse...

É uma maneira de identificar quem é o dono da coisa, quem é o responsável, quem organiza. Pelo que me consta, não é nada oficial.

Lembro que meu pai me falou, há um tempo atrás, que está errado colocar "Organização" quando a pessoa tem apenas uma casa comercial, que o correto é quando ele tem mais de uma e, princilpalmete, com ramos diferentes, pois ele "organiza" tudo. Bem, não sei se isso existe oficialmente, mas tem uma certa lógica na coisa.

Ricardo Dreia Ramos de Menezes disse...

Uma frase bastante corriqueira nos estabelecimentos comerciais das cidades pequenas: "Ambiente familiar".
Ora!!! Se o estabelecimento não tiver essa frase todos vão pensar que se trata de um puteiro? hehe...rs...

André disse...

Infelismente eu não consegui acomapnhar muito a sorveteria de Seu Conde, lembro-me dela vagamente (era muito pequeno), ali na esquina da Rua do ABC, do lado da Prefeitura não era? Mas picolé de biscoito eu me lembro muito bem de ter provado..........realmente Ricardoi era uma delíciaaaaaa. Embora não fosse fruta, rivalizava com os tais.

André disse...

Errata: o correto é INFELIZMENTE.

Eduardo Menezes disse...

O interessante é que a frase "Ambiente Familiar" tinha em todos os puteiros de Delmiro Gouveia. Tem muita gente que diz: "Se em um bar estiver escrito ambiente familiar, pode ter certeza que não é". Rsrsrsss.

O picolé de biscoito era o meu preferido. Já o de murici, citado pelo Iremar... Eu ODEIO qualquer coisa feito de murici, só o cheiro já me dá agonia.

Edmo Bezerra disse...

E tome flau e picolé de biscoito, ou coisa que o valha no impiedoso verão delmirense.Rsrsss. Então lembrei-me do delicioso sorvete de flocos da Kibon que era vendido na simpática QUEIROZINA de Adão Queiroz. Bosco era o balconista , sempre bem humorado. E tinha a sorveteria IVÂNIA, de tio Erasmo Bandeira, alguém lembra?

Paurílio disse...

Já li que o imperador romano Nero mandava buscar neve e gelo nas montanhas e misturava com frutas, sendo esta a referência mais antiga sobre o sorvete. - Que artifício teriam usado os súditos naquela época, para que a neve e o gelo não chegassem derretidos às mãos do tirano?

César Tavares disse...

Edmo lembro de uma sorveteria perto da loja de Antonio Beicinho. Era a Ivânia?