segunda-feira, 21 de março de 2011

Delmiro Gouveia: Praça do Cruzeiro.

Estamos novamente em período de marasmo. Não tenho recebido “material novo”, assim como quase não há mais comentários. Mas o gerenciador do sistema continua indicando uma média de mais de sessenta visitas diárias.

Mas vamos que vamos.

Na última postagem a Marly Queiroz nos enviou uma imagem dos anos 70 da Praça Delmiro Gouveia, mais conhecida como praça do Cruzeiro. Nesta imagem é possível observar que havia no centro da praça uma espécie de pirâmide revestida de azulejos. E que a vegetação era mais densa. Este fato foi lembrado pelo Fernando num comentário:

“-Praça, Delmiro Gouveia... minha mãe fala q era um lugar preferido dos casais para, namorarem, pois antigamente as árvores eram grandes..abraços"

E trago então hoje para efeitos comparativos algumas imagens feitas em janeiro de 2010, da mesma praça e do seu entorno.

Para quem não nasceu ou conhece a cidade de Delmiro Gouveia. Foi neste local que o pioneiro foi assassinado em 17 de outubro de 1917. E o Cruzeiro assinala este fato.

O busto que está neste local é o mesmo que antes ficava na outra praça também denominada Delmiro Gouveia e que fica ao lado do antigo cine real. Em textos passados já foi mencionado a história do “busto itinerante”.

Agora é com vocês. Deixem o registro de suas lembranças.

E lembramos que para melhor visualização das imagens basta clicar sobre as mesmas.

Praça Delmiro Gouveia nos anos 70
Rua ao lado da Praça. Não lembro o nome. Talvez José de Alencar.
Delmirenses papeando num banquinho. E sinais de vandalismo na lixeira.
O papo continua...
Numa manhã com pouco movimento. Rua onde ficava o antigo Jardim da Infância.

Busto do pioneiro
O tal busto andarilho. 
Cruzeiro assinalando o local do assassinato do pioneiro.





Visto do busto em tomada lateral.
Rua D.Pedro II vista em sua parte superior. No final desta rua ficava a padaria de Tonho Ioiô.
Palmeiras 
Cactus ou mandacarus.
Na parte de trás da praça há um calçadão. 

Cruzeiro visto do calçadão.

Vista do busto tomada do calçadão.
Calçadão.

6 comentários:

Paulo da Cruz disse...

César, fotos excelentes. Nunca é demais apreciar fotos que retratem momentos vividos no passado. Não sei precisar quantas vezes já estive nessa praça. Foram inúmeras vezes e mesmo hoje ainda consigo lembrar algumas das razões que me levaram até lá. Desde a minha infância em DG até hoje esse local já sofreu muitas transformações. Minha primeira lembrança do local é de um terreno cercado com fios de arame farpado onde se plantava palma forrageira. Hoje ainda resta por lá uma cactácea: um pé de xique-xique. Uma coisa que não achei correto foi a mudança do nome da praça. Se não continuarmos lembrando, aqui, as pessoas logo irão esquecer que a primeira praça da cidade, aquela em frente ao antigo Cine Real, já foi denominada de Delmiro Gouveia. Bem, como dizem alguns, é a evolução. Só nos resta reclamar.

Edmo Cavalcante disse...

Ops...passei alguns dias ausente...mas de retorno, quero informar que o Ricardo Menezes voltou a morar aqui em Maceió. Eu gostei muito desse acontecimento!Gosto de estar sempre em contato com os colegas conterrâneos e aí dá licença pessoal, mas agora vou puxar o saco do César e dizer que para mim ele é o mais conterrâneo de todos...pelo simples fato de manter de pé esse banco de praça , pois é assim que eu vejo esse site...um banquinho de praça onde agente relaxa conversa e se distrai...e se sente feliz com isso. César, sobre o Monteirinho, realmente eu exigia muito dele, mas ela não tava nem aí...só tirava boas notas em matemática e além do mais ele participou de vários encontros da nossa turma...então eu vou dar nota dez para ele!Que figura...!Quanto às fotos estão ralmente bonitas...aguarde que em breve mandarei fotos da zona rural da nossa maconda...saudações macondianas!

Anônimo disse...

Edmo é isto mesmo.O blog funciona como um antigo banco de praça da nossa Delmiro. Naqueles frios de junho e julho ficava poucas pessoas sentadas ou perambulando pela praça. Já nos dias quentes tinha muito mais gente. E o mesmo acontece por aqui.

Grato e fico no aguardo das imagens.

César Tavares

Paurílio disse...

O cruzeiro marca o local onde Delmiro foi assassinado. Ainda alcancei ali mesmo as reuínas do chalé que lhe serviu de residência.

Unknown disse...

"Mas, un dia três sanguinários
roubaram a vida do impoluto
no dia dez de dez de dezessete
nos deixaram o sertão em luto"

cesar, esse é um trecho de uma música feita em homenagem a Delmiro Gouveia pelo poeta Virgílio Gonçalves e Nozinho do xaxado.
o Virgílio continua vivo .vou tentar conseguir algum material com ele p/ postar no blog

Anônimo disse...

Monteiro fico no aguardo. Numa postagem mais antiga falamos do PRPC e do Virgilio. Inclusive há imagem da capa de um livro que ele lançou. Não sei se vc já viu.

César