quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Paurílio visitando amigos em Delmiro Gouveia.


Postagem: imagens textos por conta de um dos nossos colaboradores mais assíduos: Paurílio. E que nos traz imagens relativamente recentes de grandes e conhecidas figuras delmirenses.  Lembramos que para melhor visualização das imagens basta clicar em cima das mesmas para ampliá-las.


César,

Saí de DG para Paulo Afonso talvez em 1952 ou 1953.  Em Delmiro não tenho mais parentes, mas lá ainda vivem muitos amigos. Velhos e amados amigos que jamais sairão do meu coração. Trago aqui, até como uma homenagem, alguns que uma vez ou outra visito quando passo pela nossa cidade. São fotos de Jan 09.

- Na primeira foto está dona Marinete, reside na rua José de Alencar (é avó de Marquinhos filho do dono do posto Aldo), seu esposo, seu Antonio Luiz,  faleceu há mais ou menos dois anos, era figura conhecidíssima em Delmiro. Eu e minha esposa (Marília) estamos ladeando dona Marinete, ao meu lado está minha irmã Mirian e ao lado de minha esposa está a nossa filha Mariane.
- Na segunda foto está Odilon Queiroz. Grande amigo de minha família, meu pai trabalhou com ele no armazém da fábrica, vindo desde aquele tempo, talvez anos 40, essa grande amizade. Seu Odilon em 2009 já contava com mais de 90 anos.
- Na terceira foto está dona Hozana Cardeal, minha antiga professora, velha amiga de minha família. Comecei a frequentar uma escolinha que ela mantinha em sua própria casa na rua Floriano Peixoto (rua do padre na vila), depois ela se mudou para o Desvio e os seus alunos da vila, por amarem demais a querida mestra, continuaram a frequentar a escolinha no novo endereço. 
- Na quarta foto, os queridos amigos Zé Inácio e Valda. Zé Inácio foi comerciante na Travessa do comércio, junto com seu pai, João Inácio. As mercearias ou bodegas mais fortes na época eram a de João Inácio e de Adão Queiroz. Desde meus tempos de garoto que nutro uma consideração especial pelo casal que sempre tratou minha família com muito carinho.

Paurílio
Recife PE

Grato ao Paurílio por mais esta colaboração  E agora é com vocês. 

11 comentários:

César Tavares disse...

Quem não lembra do sinuca do seu Zé Inácio?

Paurílio disse...

O marido de dona Hozana era conhecido como Zé Anão que era da família Cardeal e eu nunca soube o verdadeiro nome dele. A família Cardeal é muito grande e creio que dela ainda tenha muita gente em Delmiro. Hoje dona Hozana reside na rua Delmiro Gouveia, quase defronte da Igreja Batista.

Edmo Cavalcante disse...

Paurílio, voçê mora em Recife desde quando? Mora em qual bairro? Morei de 78 a meados de 81. Tive vida cigana. Morei na Boa Vista, Engenho do meio, Cidade Universitária, Apipucos e Casa Amarela. Em Casa Amarela morei na Estrada do Arraial, em dois endereços. Os colegas que convivi foram: Ricardo e Dado Menezes, Elias, Samuel, Antenor Serpa, Leleu, Nilton irmão de Leleu, finado Zé Bandeira filho de tio Zé Balbino, Gilson de Água Branca, Jorge filho de Joel e Milton Orelha. Leleu e Nilton moravam no edifício Módulo. Eu estudava no colégio Boa Vista que ficava vizinho ao módulo. Ricardo e Dado moravam no cordeiro e quase todo final de semana nos reuníamos para comemorar nada.O Elias e o Samuel participavam destas reuniões. Saíamos a farrear até altas horas e nunca fomos assaltados, naquela época os assaltantes eram tímidos. Nas fotos do pessoal de Delmiro, lembrei do tempo que jogava sinuca. O Sr. Inácio era a educação em pessoa.

Paurílio disse...

Edmo, moro no Recife desde 1972. Resido na Iputinga (nas imediações da SUDENE), bairro vizinho à Cidade Universitária e ao Engenho do Meio.

Paurílio disse...

César, acredito que muitos se lembram de seu Odilon Queiroz. Quando eu residia em Delmiro, ele morava na rua Floriano Peixoto e tinha uma propriedade defronte para a Rui Barbosa, com algumas vacas, plantio de palma, etc. Hoje ele mora na mesma Rui Barbosa, na extremidade próxima à rua Rio Branco. Seu Odilon é parente de Adão Queiroz. Também era muito conhecido por ser um dos líderes da igreja Assembleia de Deus que havia na rua do ABC.

Anônimo disse...

Figura muita conhecida em DG sim Paurilio. Já ventilaram até a hipótese num comentário de haver algum parentesco comigo por tb trazer o Queiroz no sobrenome.

César

Paurílio disse...

Antigamente, em Delmiro, assim como dona Hozana, outras pessoas mantinham em suas próprias casas uma escolinha, alfabetizando, "desasnando" e essa iniciativa dava certo. Se não estou enganado, nos anos 50 lá só havia uma escola pública - o Grupo Escolar Delmiro Gouveia. Então muitas vezes a saída para muitos pais era optar mesmo pelas escolinhas particulares, depois os filhos iam para o Grupo Escolar e daí pra frente, quem tinha dinheiro mandava a garotada completar os estudos em cidades maiores. Lembro-me que no blog já foram citadas a mãe de Abrahão e a do Prof Paulo da Cruz, como educadoras. - Uma coisa interessante: às vezes o local onde funcionava a escolinha não tinha estrutura para receber muitas crianças, então a saída era cada menino levar de sua casa o tamborete. Era muito comum se ver pelas ruas, nos horários da escola, vários meninos com os banquinhos na cabeça indo para a aula.

Anônimo disse...

A cena descrita dos meninos com banquinhos na cabeça dirigindo-se a casa das professoras é um tanto terna e carregada de lirismo. Fiquei a imaginar um quadro do Vitor Meireles ou do Portinari. (quem sabe os artista dos blog os irmãos Menezes não pintam um quadro assim).

César Tavares

Anônimo disse...

César, não sou do tempo do banquinho na cabeça não, mas do castigo com milho no joelho me lembro bem. A escola era na antiga rua Carlos Lacerda e a Professora era Elizabethe, filha do Sr. Antônio Vieira, que era comerciante.A Bicha era malvada viu. Sempre que lembro a minha orelha ainda queima. Luciano.

Paurílio disse...

Sempre pensei que era folclore esse negócio de se ajoelhar no milho como castigo. Então é real também o se ajoelhar em pedrinhas.

Edmo Cavalcante disse...

Luciano, nessa mesma escola eu conheci o efeito palmatória. É um dos poucos momentos que não gosto de relembrar.