Dando continuidade a série que foi iniciada em 02/02(1) e depois em 31/03/2010(2). Uso o mesmo texto. Apenas trazendo novas fotografias.
Passeio Sentimental Pelas Ruas Delmirenses(3)
Imagens de ruas sempre trazem interpretações diferentes. Para alguns vêm impregnadas de lembranças e saudades doídas. É quando a pessoa costuma falar: ah nesta casa de esquina morava fulano, naquela ali do portão azul era sicrana que morava. Outros ainda poderão dizer: jogávamos peladas, brincávamos de roubar bandeira, jogávamos futebol comprávamos doces e picolés, íamos estudar com beltrano naquela casa de janelas amarelas...
Para outros a interpretação se dá em cima das transformações urbanas ou até mesmo da ausência delas, é quando a pessoa pode confirmar apenas que passados tantos anos tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.
Neste post trazemos algumas fotografias tiradas entre os últimos dias de dezembro de 2009, e primeiros dias de janeiro de 2010. E, quase todas foram feitas em horário de pouco movimento nas ruas, principalmente as realizadas na manhã do primeiro dia de 2010, quando parte da nossa Macondo Sertaneja ainda dormia bastante cansada pela festa de chegada do ano-novo.
Então, os visitantes poderão seguir em qualquer direção. O legal é quando alguém nos visita e deixa registrada suas impressões.
Vamos ao que interessa.
Esquina da rua do ABC. Neste local ficava a sorveteria do Seu Conde. Qual era mesmo o nome da mesma?
Beco ao lado do antigo mercado. O que é tão marcante no dia a dia macondiano que está estabelecido neste local?
Calçadão na avenida principal num manhã de feriado. Identifica alguma antiga loja?
Onde hoje é a Caixa era o Produban. Seu batente na entrada(hoje não existe mais), servia de banco para grupos de rapazes e moças ficarem de "paleio". Paquerava-se tanto quanto se discutia política e futebol em Macondo. Luiz Orleans lembrou disto em seu texto.
Feriado na Castelo Branco que um dia já foi Carlos Lacerda. De quem era estas lojas?
Indo para o Desvio numa solitária bicicleta.
Tudo fechado. Quase sem transeuntes. Em azul o palco do show da noite anterior.
Olhando da Praça para os Correios/Prefeitura. Tudo fechado. Perto ficava o cartório onde muitos tiveram seus primeiros registros desde o nascimento/casamento...
Um Macondiano andando pela praça nas primeiras horas do dia.
Onde é o BB era a casa de Zé Raul(antigo gerente da fábrica). Quem lembra das andorinhas que após a revoada pousavam numa árvore que havia na frente da antiga casa? 
O Poder Municipal ao Fundo. Quando não havia construções neste local era utilizado para exames para retirar carteira de motorista. O Gilmar "Cabeção" chegou com o caminhão do seu pai. Deu um susto no fiscal !
O que era o muro do quintal da casa do Dr. Ulisses Luna, hoje, é uma galeria de lojas.
11 comentários:
Essas fotos me trazem nostalgia. Elas me lembram locais por onde perambulei bastante. Por residir nas imediações meus parentes e amigos mais chegados estavam nessa área também. Hoje praticamente só restam recordações. O interessante é que quando estas fotos foram tiradas eu estava em DG onde fui passar o Ano Novo com a família. Por pouco não encontrei César fotografando. Como normalmente acontece em todo dia 1º de janeiro a cidade acorda tarde, pois se esbaldou na noite anterior e adentrou pela mandrugada. Como o dia estava nublado não dá para ver direito as sombras projetadas e calcular qual era a hora do dia, mas, provavelmente era manhã. Parabéns ao César pelas fotos e por tè-las postado aqui.
César, as fotos estão excelentes! Ampliando a penúltima foto, percebí uma turma sentada na calçada vizinha ao Candeeiro. Seriam os filhos de Clênio extendendo o revellion?
Pois é Paulo como fui sem avisar ninguém, não tivemos oportunidade de papear. Assim como tb com o Abrahão.
Edmo eu fiz um bocado de fotografias. E agora tb que estou vendo os detalhes de forma ampliada. Acho interessante isto. Talvez o Neto esteja por lá.
Edmo na foto onde do antigo ponto de encontro de turmas de delmirenses nos batentes do Produban(hoje Caixa)aparece tb sua extensão que era os batentes da Loja Estrela do Norte de Dimas Marques(meu primo e já falecido), hoje é a Papelaria Marques propriedade de sua filha Fabiola(Nina tb minha prima em segundo grau)
César, voçê me fez lembrar de Dimas. Meu padrinho Dimas, qual único diálogo que mantive durante muito tempo foi pedir abenção.
Meu Deus, quantas mudanças em um unico lugar... estou perdido, como tudo foi alterado na ultima foto, nossa KD a casa de DR. ULISSES, KD O CENTRÃO?...***observo na foto de um maconbo andando na praça, ao fundo tem um grupo de amigos, o que faziam? (eu lembro desee local que na minha epoca em delmiro ali ficavam as D20s que faziam transportes para a regiao de piranhas, xingo e cidades vizinhas)....abraços Ô_Ô Fernando
Edmo não sabia que o Dimas(meu primo em primeiro grau) era seu padrinho.Portanto somos quase "parentes" rs
Fernando acho que o vc chama de Centrão tem lojas, serviços públicos e bares)
César, ainda tenho na memória a minha cidade DG do meu tempo de menino, a vila operária aonde nasci e me criei, a rua Rui Barbosa... Pelo menos uma vez no ano, rapidamente dou uma passada por lá, revendo velhos amigos (principalmente Zé Inácio/Valda, dona Marinete - avó de Marquinhos, minha velha professora dona Hosana na rua Delmiro Gouveia) e noto que a cada ano minha terra fica mais bela ainda. Agora em julho precisei ir a Aracaju, saindo de Paulo Afonso, atravessei Delmiro, vendo o centro com praças bonitas, jardins, ruas pavimentadas e arborizadas, tudo bem sinalizado, fazendo-nos até comparar Delmiro com outras cidades interioranas e sem nenhuma dúvida dizer mesmo que poucas têm beleza como a nossa. - Das ruas me lembro o nome das principais, do meu tempo, as da antiga vila operária, a do comércio, a do ABC, a Delmiro Gouveia, etc.
Parece que foi ontem. E lá se foi a famosa praça do GE Delmiro Gouveia, ou praça do Produban, aliás duas praças; divididas até por seguimento social, numa cidade tão proletária, da Fábrica, Chesf, gatas... (risos). Ficávamos até a meia-noite jogando conversa fora, eu e mais uns tantos caras que se intitulavam "Turma do Reino". Nos tempos de republicanísmo isso cheira a heresia. André se lembra dessa turma? Aldo, Adailton, Bob, os meninos das padarias, outros sonâmbulos...
NOTA: Cometi um erro de digitação. Onde se lê SEGUIMENTO social, substituir por SEGMENTO social, parte de um todo. Apesar de que não veja contradição nisso, pelo menos poética: todos seguimos para algum lugar, inexoravelmente para o mesmo fim. Abraço forte
GENTE,eu sou a Zeli Leite Vanderlei dessa turma que concluiu em 1976.Vcs não vão acreditar,mais não sei quem sou eu ai na foto.Por gentileza,vcs poderiam mim dizer se estou na foto perto do Luizinho?Sou irmã da Nely Vanderlei que cantava ai nos anos 70,Ela é casada com Abrahãao FILHO DA PROFESÔRA Maria Pinto.Por gentileza,se vcs tiverem algumas fotos em que eu esteja,poderiam enviar para o meu email.zeli.vanderlei@hotmail.com. Muitas saudades de voces.Meus Queridos Amigos do Ginásio e da Querida Delmiro Gouveia.
Muito Obrigado ao dono do Blog,e a todos voces.Beijos
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