Eis que há um encontro parcial da
turma GVM 1977. Quantos anos hein pessoal?
42 anos. Putz nem é bom contar os anos. O cheiro da naftalina é capaz de
empestear o ambiente.
Como não compareci, mas recebi
algumas imagens é justo dentro do espírito da Macondo Sertaneja imaginar os fatos.
E assim sendo assim a narrativa é inteiramente baseada em fatos surreais ou ligeiramente
aumentados ou totalmente inventados, ou, assim é que seria contada pelo
delmirense que não exagerava os fatos: Mané Guilherme. Aquele que dizia que
tinha um passarinho que fugiu com gaiola e tudo.
Mas vamos lá: O motivo para
reunião foi o aniversário da Fatinha. O local do encontro foi uma mansão
campestre na aprazível e amena Olho D’ Água do Casado. Parabéns tardios para a
aniversariante.
Constou da Programação do evento
e não necessariamente nesta ordem:
Abertura com o hino nacional
tocado pelos remanescentes da banda do Mestre Elísio e breves improvisos da
banda do Reginaldo dos Miseráveis do Som.
Banda do Lissinho trouxe uns
acordes maiores.
Traje: Meninos e meninas com
roupas nas cores cáqui e calçando confortáveis kichutes pretos.
Discurso solene feito pelo advogado,
professor, engenheiro civil, poeta, profeta, cantor e galã da turma Cleiton
Feitoza. Em sua fala releu os estatutos da AIU e da AID (será que todos ainda lembravam-se
disto?), e enfatizou a necessidade de atualizá-los. Pediu vênia aos colegas que
ele mesmo cuidaria disto. A monção foi aprovada por unanimidade;
Neto recitou uns poemas
sertanejos e contou uns “causos”;
Ni, Augusto, Tubiba e Ricarti Mafra improvisaram uma “briga de jegue” (outra frase para os entendidos). Mas durou
pouco. Faltaram pernas.
Borracha fazia profundos
comentários filosóficos, políticos e econômicos e suas implicações sociais no
mundo contemporâneo e suas relações com a Montilla atual, e defendia a tese que
os rótulos no passado eram mais bonitos. Ou não diria Caetano Veloso.
Zé Pereira numa mesa a parte entre uma cervejinha e outra reivindicava o título nobiliárquico de sucessor perpétuo de
Chefe dos Escoteiros. E justificava tal pleito apresentando uma relíquia
sagrada: uma régua de alumínio com a inscrição misteriosa: Teacher.
Fatinha a aniversariante tinha
que se desdobrar em atenção a todos. Ora servia feijoada, ora pegava um
churrasco enquanto tentava espiar se as bebidas estavam geladas mesmo. Entre
risos e abraços a tarde fluía. Ela também se desdobrava em atenção aos outros
convidados: esposas, filhos e filhas dos colegas do GVM e outros vizinhos e
parentes. Haja disposição para tanto.
Rita de Cássia entre risos
procurava sua blusa que tinha sido escondida pelo Ricarte.
E assim o dia foi passando
rapidamente.
Por fim ficou acertado que em
outubro teria outro encontro e se possível com todos os remanescentes da turma.
Foi servida a sobremesa: Sorvete
de Creme de Leite direto da sorveteria de seu Conde. Teve gente reclamando que
queria o de biscoito.
Os fatos surreais acima foram
capturados pelas lentes acopladas num drone.
O referido é verdade é dou fé.
2 comentários:
Kkkkkkkkkk é sem dúvidas a melhor turma do world
Olha o Edmo aí. Fazia um bom tempo que não aparecia. Grande abraço. E caso tenha algum material para animar o blog é só enviar.
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