sábado, 8 de janeiro de 2011

Bacalhau do Zé do Carmo (imagens restauradas)

Olá Pessoal,

Vamos para mais um ano tentando fazer nosso blog sobreviver.

Em dezembro de 2007, o André (Rondonópolis/MT) esteve na nossa Macondo e fez um espetacular trabalho de resgate de antigas imagens do famoso “Bacalhau do Zé do Carmo”. E isto resultou em duas postagens sobre o tema. (No entanto as fotografias obtidas estavam um tanto desgastadas)


Em dezembro de 2008, recebo o seguinte email enviado por César Farkas

Olá sou professor de informática e peguei a sua foto no site para ensinar meus alunos corrigir imperfeições então resolvi corrigir sua foto e te enviar caso queira lembrar dela por mais tempo e um pouco melhorada. Retirei algumas imperfeições só não é possível fazer 100% de restauração.

Espero que você goste e desculpe qualquer tipo de intromissão um abraço e fique com Deus


E agora em janeiro de 2011, o Antonio de Souza Gomes fez o seguinte comentário no blog.

"boa tarde, eu estava em busca de fotos antigas para restaurar e acabei escolhendo algumas do seu blog, restaurando uma, entre em contato comigo via e-mail, que eu te mando a foto ja tentei achar seu e-mail mas tive sucesso. meu nome é antonio DF
SUCESSO NO BLOG!


Coincidência interessante é os dois fizeram a restauração da mesma fotografia. Trago, agora, as três imagens: A Original enviada pelo André e os dois trabalhos de restauração.

Bom saber que nosso blog é fonte de pesquisa para trabalhos de outras pessoas. Ganham eles. E ganhamos nós delmirenses/macondianos ao termos a oportunidade de visualizar melhor alguns detalhes do passado comum da nossa urbi.

Agora é com vocês.

Bacalhau do Zé do Carmo(1970) foto original enviada pelo André em dezembro/2007
Restauração feita por César Farkas em dezembro/2008.
Restauração feita por Antonio Gomes em janeiro/2011

7 comentários:

Paulo da Cruz disse...

César, as restaurações ficaram muito boas. Servem perfeitamente para mostrar uma faceta da alegria macondiana durante os tríduos momescos. Uma coisa me chamou a atenção. É o nome Mercado Público Municipal. Parece uma placa afixada na parede. Eu não lembro da existência dessa placa. Alguém poderia dar maiores informações?

César Tavares disse...

Psulo também não lembro desta placa não. Mas vagamente me vem a cabeça a lembrança do nome do Mercado em "alto relevo" ou algo parecido. Olhando direitinho a foto original enviada pelo André é como se o letreiro fosse posto meio que "forçado".

Vamos aguardar outros se pronunciarem.
Talvez o Abrahão lembre de alguma coisa. Ou quem sabe o Edmo(seu pai tinha uma loja na parte externa do mercado)

Eduardo Menezes disse...

O letreiro tinha na parede, só não lembro se era em alto ou baixo relevo.

Não tenho certeza, mas acredito que a parte que parece uma placa seja uma parede, só que com um plano mais a frente que a fachada em geral e nela pode estar escrito o nome do mercado em baixo relevo. Com a restauração a tonalidade dessa parede ficou bem mais clara que o restante da fachada, daí ter criado a ilusão de uma placa.

Paulo da Cruz disse...

A parede tinha um letreiro. Isso eu lembro bem. Parece-me que era em baixo relevo, que inclusive é mais fácil de fazer e de pintar depois. Esta "placa" que aparece é uma montagem para dar destaque ao nome "MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL". Com nova edição o destaque ficou maior. Pelo menos é o que parece. Por falar nesse mercado público, que na sua melhor época, foi muito importante para a cidade, alguém por acaso lembra em que ano foi construído e por quem? Na gestão do Dr. Ulisses Luna como prefeito municipal ele foi restaurado. Lembro de três estabelecimentos importantes funcionando nele. O PRPC e agência de venda de passagens de ònibus, uma sorveteria (se não me engano era de propriedade do Sr. José "Craibeira", pai de Assis, Givaldo e Maria Arlete, residente na Rua do ABC) e a cooperativa de consumo dos empregados da fábrica).

Eduardo Menezes disse...

Paulo, acho que já comentei aqui no blog sobre o antigo mercado público. Se já foi, vai de novo. Se não foi, taí em primeira mão, rsrsrsrs:

Em 1954 Alfredízio Gomes de Menezes, primeiro prefeito de Delmiro Gouveia, recebeu uma verba no valor de 74 mil cruzeiros e não sabia o que fazer com o dinheiro. Antonio Carlos Azevedo de Menezes, proprietária da Cia. Agro Fabril Mercantil, atual Fabrica da Pedra, da qual Alfredízio tinha sido contador, sugeriu que ele construísse um mercado público e que doaria o terreno. O mercado funcionou até 22 de setembro de 1992 quando foi inaugurado o Mercado Wlisses de Souza Bandeira, no Bairro Eldorado, pelo prefeito José Bandeira de Medeiros. Com a saída do Mercado Público do centro da cidade foi também a feira livre, os comerciantes foram contra a saída da feira, pois achavam que ia diminuir a venda devido ao sumiço dos clientes nos dias de feira. Com a desativação do antigo mercado o prefeito vendeu o prédio.

César Tavares disse...

Eduardo e demais não precisam se preocupar se a história ou versões dela foram já contadas por aqui ou não. Mesmo as repetições são bem vindas. E creio que desta forma mas utilizando um meio diferente estejamos contribuindo para manter as tradições interioranas de "colocar as cadeiras na calçada" e ficar paleando e por vezes repetindo histórias. Afinal por mais que Macondo tenha crescido não tem tantas historias ou fatos novos e aí vamos nos apegando as antigas mesmas que sempre aparecem com adendos e novas roupagens. É um detalhe que um lembra e aí o outro pega e complementa...E vamos que vamos.

César Tavares disse...

Voltando ao tema fotografia. E acho esta particularmente "arretada". É um resgate iconográfico e tanto. Acho interessante ampliar e ficar tentando descobrir entre as humildes feições quem seriam todas estas pessoas. E se olharem bem estão todos sérios e era um dia de carnaval. Não sei se era que para posar necessitava este "ar sério". Fazendo um paralelo lembro um pouco dos "caboclos de lança dos maracatus rurais de Pernambuco" que brincam o carnaval inteiro mas nunca sorriem.