O jornal “Correio Delmirense” foi fruto do trabalho de jovens “delmirenses/macondianos” no inicio dos anos 60. Este material foi enviado em dezembro de 2004, pela Bia Menezes/RJ(sobrinha do Antonio Carlos Menezes- então proprietário da Cia Agro Fabril Mercantil).
Oi César,
estou mandando o primeiro número aos pedaços, se vc realmente se interessar
eu posso xerocar e mandar o resto pelo correio normal.
Tenho alguns números.
abraço
Bia
O jornal já foi objeto de diversas postagens tanto neste quanto nos outros blogs. Mas sempre era feito de “forma fatiada”, pois havia limitação quanto ao tamanho de imagens. Agora os leitores poderão ter uma visão “completa” da página, para tanto, basta clicar em cima da imagem para que a mesma fique ampliada.
Não recebi os outros números prometidos. Acho que seria algo bastante interessante. Será que alguém ainda os guarda?
E agora que tal uns desafios para os leitores:
a) Quantos números do “Correio Delmirense” circularam?
b) Será que alguém lembra, conhece ou conheceu todas ou algumas pessoas cujos nomes aparecem no jornal?(tanto sendo objeto das matérias quanto do corpo editorial)?
c) Que tal então contar algum fato, história ou lenda urbana sobre alguns deles?
Agora é com vocês.
15 comentários:
No jornalzinho, a farmácia do seu Qunzinho aparece com o endereço: Rua do Progresso 269. Pergunto ao Dado Menezes e ao César,por que mudaram para Carlos Lacerda e depois para Castelo Branco, por que tantas mudanças de nome? Tem a ver com o regime militar?
O nome original era Rua do Progresso e continuava com outros nomes na mesma rua, dado que um trecho dela era chamado de Rua Petrolândia. Na gestão do Dr. Ulisses Luna foi construído o "Arco do Triunfo" no fim da Rua Petrolandia que nesse trecho também era chamado de Alto da Paz. O Dr. Ulisses resolveu unificar tudo e dar o nome de um político famoso de seu partido, a UDN, o então governador do então estado da Guanabara Carlos Lacerda. surgiu então a Av. Carlos Lacerda. Posteriormente a gestão do Dr. Ulisses e talvez por conta da oposição que Carlos Lacerda, junto com Jango e Juscelino esboçou contra o regime militar, alguém (não sei quem foi o prefeito) mudou para Av. Castelo Branco, primeiro presidente durante o regime militar.
César, é uma pena que as páginas restantes não tenham sido enviadas. Salvo engano de minha parte nesse número tinha um material que eu escrevi.
Fazendo um complemento de Paulo. (informações de meu pai)
Quem mudou o nome para AV. Pres. Castelo Branco foi o prefeito Ulisses de Alencar. Ele foi aconselhado por um cara da Aeronáutica, da Base Aérea de Salvador.
Depois da Revolução de 64, Castelo Branco assumiu a presidência da república e Carlos Lacerda era contra Getúlio, o sujeito aconselhou Ulisses dizendo que não ficava bem o nome da avenida e era melhor trocar.
Não sei o nome do aconselhador, só sei que era delmirense e morava em Salvador.
O nome Rua do Progresso era da casa de Luiz Xavier até o Beco de Zé Balbino, daí até o Arco era Rua Petrolândia.
No quadro onde aparecem os responsáveis pelo jornal (EXPEDIENTE), está o nome de Vanda Menezes como Redator-Chefe. Talvez Eduardo possa me satisfazer a curiosidade - seria ela filha de dona Amália e irmã de Divarci?
César, vc sabe se atualmente é editado algum jornal em Delmiro?
Vanda Menezes era, ou é, irmã de Divarci. Corroborando a informação sobre a Rua Petrolândia posso dizer que ela iniciava após o beco de Zé Balbino, precisamente a partir da padaria de Fabiano, que posteriormente foi de Benedito Freire. Alguns anos depois a padaria mudou de lugar e ficou a esquerda da casa de Zé Balbino. Lembro que meu pai chamava a parte alta da Rua Petrolândia, aquela mais próxima do local onde ficava o Arco do Triunfo", de Alto da Paz, creio que a partir da casa de João Pilú. Mas era um nome popular, o oficial era Rua Petrolândia. Talvez a razão do nome fosse que por trás do seu lado direito ficasse a linha férrea que seguia para a cidade de Petrolândia, em Pernambuco. Minha família passou a residir na Rua Petrolândia por volta de 1957. Fomos uns dos primeiros moradores de lá. Ainda hoje essa casa faz parte do patrimônio da família. Sua arquitetura está, no entanto, totalmente modificada em relação a casa original. Aliás a maioria das casas, hoje, não lembra o que foram há quatro décadas atrás.
Paurilio no site da prefeitura há um link para um jornal local. Não sei a periodicidade do jornal.
Agradeço a César e a Paulo pelas informações. - Dona Amália e Vanda eram muito amigas de minha mãe e de minha avó. Quando residi em DG elas moravam na vila operária, na rua Floriano Peixoto (a rua do Padre).
Uma retificação com relação a Vanda.
Vanda Menezes - Era parente de Antônio Carlos.
Vanda Barros - Irmã de Divarci, trabalhou no escritório da fábrica em Delmiro, depois foi transferida para Recife para trabalhar na fábrica de Camaragibe, na mesma função, também pertencente a Antônio Carlos. Depois de um tempo retornou para Delmiro onde assumiu a chefia do escritório. Vanda era filha de Amália e sobrinha de Maura, esposa de Manoel Menezes, e tratava Manoel por pai.
Eu não sabia da existência dessa parente de Antônio Carlos. Sempre achei que a Vanda que fazia parte do equipe do jornal fosse a irmã de Divarci. Nunca atentei para o sobrenome, dado que em DG tinha muitos Menezes. Eu ouvia o João
Ferreira (Dir. Resp.) falar em Vanda e creditava a irmã de Divarci, dado que na época ela já era muito respeitada.
Paulo da Cruz, voçê sabe o que são votos das "Bonecas Vivas"?
Gostaria de ver esse artigo do Paulo da Cruz. Em Pão de Açúcar ele incentivou a criação de um jornal O CLARIM.
Edmo, eu não lembro bem mas deve ter sido um concurso de meninas vestidas de bonecas. As pessoas votavam comprando "votos" para a sua preferida. Era uma forma de arracadar dinheiro para o custeio das despesas da igreja. Se alguém tiver outra explicação eu gostaria de "ouvir".
Etevaldo, eu também de ver esse artigo. Nem lembro mais sobre o que versava. Só lembro que fiquei muito feliz quando o vi publicado no jornal. Eu cursava o segundo ano ginasial e gostava de escrever. Na época eu sonhava em ser jornalista, ideia a meu pai manifestou toral desaprovação por considerar uma profissão arriscada. Quanto a "O Clarim" foi uma ideia minha a qual consegui atrair a adesão de alguns jovens pão de acucarenses. Entre eles um dos atuais secretários do governo Teotônio Vilela Filho, o médico Álvaro Machado.
Srs.
Vanda Menezes é esposa de Jaime Menezes, então diretor da camisaria e primo de Antonio Carlos. Vanda e Jaime são pais de Bia, colaboradora que enviou o jornal Correio Delmirense.
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