sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Casarão de Luiz Xavier (por Eduardo Menezes)




Um post triplo. O Eduardo nos traz um pouco da história do antigo e famoso casarão do Luiz Xavie, segue logo abaixo seu texto na íntegra, e acrescenta três fotografias. Sendo as mais recentes são de julho de 2008. E logo abaixo em duas postagens resgato textos do blog anterior que versavam sobre o mesmo tema.

Texto de Eduardo Menezes

Foi construída por Zezé Correia, que era casado com a filha do Coronel Ulisses Luna. No local já funcionou o Delmirópolis Hotel (que funcionou sob três direções: Lia de Bráulio, que montou o hotel após separar-se Bráulio onde eram proprietários do hotel Paulo Afonso, vizinho ao bar de Lula Braga; Zé André, vindo de Piranhas, pai de Wilson que já teve uma farmácia homeopática na Rua da Independência e Zé Unias, um viajante e empreiteiro de um trecho da estrada BR 423) e o escritório da Chesf que moravam os funcionários Mateus e Edmundo, depois disso Luiz Xavier de Carvalho comprou a casa para morar com a família. Anos mais tarde Luiz Xavier cedeu o terreno do lado direito ao seu filho Maurício Vilar para fazer o bar O Castelinho, algum tempo depois Maurício alugou o bar para uma família que veio do Recife e o nome foi mudado para Bar das Cordas, que tinha algumas cordas penduradas na entrada dando uma idéia de uma cortina e mais recentemente funcionava uma loja de móveis usados de Maurício. Após a morte de Luiz Xavier funcionou na casa a Coletoria Estadual, Clinica Médica de Dr. João Alexandrino, Casa da Arte (na qual eu fiz parte da organização) e o Batalhão da Polícia Militar. Depois a casa foi demolida e construído salões para comércio Na época que funcionou a Casa da Arte, não sei ao certo mas acho que foi tirada a fotografia por volta de 2004...

9 comentários:

Paulo da Cruz disse...

O nome real de Zezé Correia era José Correia de Figueiredo e sua esposa, Dona Zefinha, creio eu, era Josefa Luna de Figueiredo. Zézé Correia era primo do meu avô, Luiz Alves Feitosa, o Luiz de Neco (Miguel Correia de Figeiredo. Bem, só os anciões de Água Branca (se ainda estiverem vivos)é que devem lembrar deles (Rs). Muito boas as informações sobre os antigos moradores do casarão. Eu não tinha essas informações. As minhas lembranças são da família de Luiz Xavier residindo por lá.

Luiz Orleans disse...

Gostei de ver as imagens do velho casarão dos Villar de Carvalho / Xavier. Tal casarão de fato, foi propriedade do Sr. José Corrêa de Figueiredo, o Zézé Corrêa, primo de meu avô, Luís Alves Feitosa. Sob esse teto se bebeu e jogou muito carteado, bem como se conspirou política nos tempos de Zezé. Eu ensaiei minhas primeiras "alfinetadas" em uma reunião promovida por Renato Villar,quando na ocasião se apresentava pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB. No outro dia fui chamado pelo Watson Gusmão e Terezinha Bandeira para me explicar. Tachado de "esquerdinha" [nem sabia ao certo do que se trtatava] fui avisado que seria punido com expulsão do GVM, caso reincidisse. Watson foi expulso do planeta antes disso... O certo é que o casarão poderia aindar estar imponente, mas caberia uma ação enérgica da municipalidade para o adquirir e tombá-lo como patrimônio histórico. Outras coisas já foram, imagine um espólio... Do correspondente em Soteropólis, Luiz Orleans

Lima 51 disse...

Lembro do casarão quando funcionou a Coletoria Estadual, de lá saía para os plantões em Maria Bode.
Merecia tê-lo preservado,talvez com um museu ou coisa parecida.
Agora um comentário e uma curiosidade: Na minha Terra Palmeira dos Indios existem e existiram muitos escritores, tem até uma academia e em Delmiro Gouveia existem escritores??

Anônimo disse...

Em Delmiro Gouveia, caro Lima, não há nomes - no meio Literário - que se destacaram na intelectualidade alagoana. Infelizmente, os discursos ficaram restritos a rodas de bate-papo em botecos e barbearias. Certamente existiram – e ainda existem – professores de grande valor, mas são ofuscados ao longo do tempo. Na verdade, o interesse local pela memória histórica da região sempre foi nulo, ou, no máximo, puramente defendido por admiradores isolados. Tanto é que as obras que existem sobre o pioneiro foram produzidas por forasteiros. Se compararmos a produção intelectual de DG com outras cidades, a exemplo de Pão de Açúcar ou Palmeira dos Índios, chega a ser vergonhoso. Portanto, esse atraso histórico-intelectual é incomensurável, dependente de um avanço na maturidade cultural do povo. Palmeira dos Índios ainda se orgulha da safra composta por Adalberon Cavalcanti, Isvânia Marques, José Marques de Melo, Melo Mota, Valdemar de Souza, Teresa Neumann, Carlos Pontes, Ivan Barros, Ricardo Ramos, Siloé Amorim, Bezerra Neto, entre outros. O poeta Virgílio Gonçalves ainda é um destaque delmirense (infelizmente um ilustre desconhecido). Por David

César Tavares disse...

David há um post no blog anterior sobre o Vírgilio Gonçalves, e posteriomente devo "repostar" por aqui.

Anônimo disse...

César, este blog é uma ferramenta lúdica de resgate da história delmirense, cujos fatos não podem ser encontrados em livros escolares. David

Eduardo Menezes disse...

Se não me engano Virgílio Gonçalves é de Palmeira do Ìndios ou, pelo menos, é descendente de família de lá.

Anônimo disse...

Hehe naum so um velho casarao mais sim parte da historia tenho apenas 21 anos passei a conhecer a historia do mesmo aqui um predio que em minha infancia abrigou muita coisa e fez mudava de cor como um camaleao era tudo q eu sabia agora desde entao triste por naum ter-lo sido preservado o dono assim dito a prefeitura tambem o ministerio de infra estrutura e outro e outros orgãos mais feliz por que ele naum sera esquecido facilmente por nos nem pelos Delmirençes...

Anônimo disse...

Virgílio Gonçalves nasceu em Santana do Ipanema e Chegou em Delmiro Gouveia aos 03 anos de idade,trazido por sua tia madrinha Josefa Teles da Rocha. Mas se considera delmirense de corpo e alma. kelinha.